
12 DE SETEMBRO DE 2018
Representante da Transparência Internacional no Brasil defende acesso às informações públicas como aprimoramento do controle social
Campanha de Combate à Corrupção foi apresentada na Escola do Legislativo
A implementação da Polícia Nacional de Dados Abertos integra a campanha Unidos Contra a Corrupção, desenvolvida pela Transparência Internacional no Brasil (TIB). Coordenadora da organização no País, Nicole Verillo explica que o acesso às informações públicas funciona como aprimoramento do controle social e contribui na prevenção de ações ilícitas dentro do poder público.
“Quando a população consegue transformar os dados públicos em outras formas de visualização é fundamental para o combate à corrupção”, explica. No último dia 5, Nicole ministrou palestra na Escola do Legislativo da Câmara de Vereadores de Piracicaba com o intuito de apresentar a campanha da TIB, onde são apresentadas 70 medidas para melhorar a fiscalização e inibir ilegalidades.
A proposta dos dados abertos e legíveis por máquinas possibilita que instituições que atuam na defesa da transparência e no acesso às informações públicas possam utilizar aplicativos e softwares capazes de colocar em planilhas e melhorar a divulgação tanto para fiscalização de compras públicas quanto de serviços disponíveis nas três esferas de governo.
“Os dados abertos são fundamentais para que a gente possa ir além das informações disponibilizadas nos sites e nos portais de transparências e referem-se a todo tipo de dados, como compras públicas, dados de escolas, informações financeiras, enfim, estando abertos conseguimos fazer estatísticas e isso permite um controle social mais rigoroso”, explica Nicole.
A Política Nacional de Dados Abertos também integra o conceito de Governo Aberto, de onde origina-se o Parlamento Aberto, cujo intuito é aprimorar o acesso da população às informações produzidas no poder público.
A campanha Unidos Contra a Corrupção lançou o site unidoscontraacorrupcao.org.br, onde, além das propostas, também é possível verificar se o candidato tem passado limpo, possui comprometimento com a Democracia e se aderiu às medidas. A população também pode pressionar o candidato a cumprir esses fatores.