A rua 13 do loteamento Residencial Quinta do Campestre está denominada José Augusto Lopes Guimarães, o Zélão, “cidadão exemplar, de conduta ímpar”, como informa o projeto de lei 11/2016, do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), aprovado durante a 35ª reunião ordinária, na noite desta quinta-feira (16). 

Nascido em 11 de agosto de 1966, em Piracicaba, Zelão era filho de família de raízes baianas. Era pai de dois filhos, Willian Augusto Mazaro Guimarães, hoje com 28 anos, e Milene Mazaro Guimarães Razera, hoje com 24 anos.

Teve duas profissões predominantes, de açougueiro e corretor de imóveis. Como corretor, trabalhou no mercado imobiliário de Piracicaba e região, sempre atendendo e sendo conhecido pelo carinhoso apelido, Zélão, advindo da época em que trabalhava em açougues. “Não era por menos, um homem alto de quase um metro e noventa de costas largas, era sem dúvida um grande José”, diz o texto da propositura.

Este apelido lhe foi atribuído logo após o casamento com Angélica Cristina Mazaro, mãe de seus dois filhos. Zélão passou a infância e adolescência no bairro Jaraguá, após casado mudou-se para a rua Fernando Lopes, no bairro Paulicéia. Após um tempo, mudou-se para o bairro Eldorado e, por força de algumas mudanças da vida, terminou a mesma morando na cidade vizinha de Rio das Pedras.

No dia 7 de fevereiro de 2007, após longo período de martírios em UTI, Zélão faleceu por conta de um infarto, no Hospital dos Fornecedores de Cana (HFC).