30 DE JUNHO DE 2023
Vereador Paulo Henrique concedeu entrevista ao programa "Primeiro Tempo", da TV Câmara, nesta quinta-feira
Paulo Henrique participou do "Primeiro Tempo" desta quinta-feira
Autor de projetos de lei com o objetivo de assegurar direitos a parcelas vulneráveis da população, o vereador Paulo Henrique Paranhos (Republicanos) trouxe detalhes de cinco propostas durante a entrevista que concedeu ao programa "Primeiro Tempo", exibido ao vivo pela TV Câmara na noite desta quinta-feira (29).
Paulo Henrique comentou sobre a lei municipal 9.896/2023, em vigor desde 31 de março, que institui em Piracicaba o uso do "cordão de girassol" como instrumento auxiliar de orientação e identificação de pessoas com deficiências não visíveis.
A iniciativa é inspirada em ideia surgida em 2016, no Reino Unido, para identificar indivíduos "com deficiência que não é identificada de maneira imediata, por não ser fisicamente evidente", como especifica a lei. Uma vez a pessoa carregando consigo o cordão de girassol, o intuito é de que estabelecimentos estejam treinados para recebê-la adequadamente.
"É a conscientização do invisível para o visível. Quando a pessoa usa esse cordão e ela chega a um determinado ambiente, a outra pessoa, que está orientada, já vai saber que precisa dar um atendimento especial àquela criança ou adulto com o cordão", explicou o vereador.
Paulo Henrique também falou sobre outros quatro projetos de lei em tramitação na Câmara: o 7/2023, que reserva vagas de estacionamento a veículos com pessoas com autismo; o 109/2023, que institui plano de ações para atendimento a crianças órfãs de mães vítimas de violência contra a mulher; o 123/2023, para implantar em Piracicaba o "Programa Atleta Kids", de incentivo ao esporte na infância; e o 100/2023, sobre divulgação em vans escolares de material de orientação contra bullying e pedofilia.
"Quando você coloca um cartaz dizendo 'Denuncie, cuidado, fale com as autoridades', aquela criança pode estar numa van, naquele momento sozinha, e pensar: 'É a oportunidade de eu parar de sofrer e denunciar o que está acontecendo'. Na cidade toda, são poucos lugares onde você encontra um cartaz orientando a falar sobre esse assunto", analisou Paulo Henrique.