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21 DE MARÇO DE 2016

Síndrome de Down: André Bandeira participa da 6ª edição do Triquenique


Entidades parceiras se reuniram com familiares, nas dependências do Sest Senat, para entretenimento e relato de experiências de pessoas com síndrome de Down.



EM PIRACICABA (SP)  

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Síndrome de Down: André Bandeira participa da 6ª edição do Triquenique

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Síndrome de Down: André Bandeira participa da 6ª edição do Triquenique

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Síndrome de Down: André Bandeira participa da 6ª edição do Triquenique



O vereador André Bandeira (PSDB), na tarde de sábado, 19, às 15h00, participou de evento organizado pela Ong Espaço Pipa, que há 32 anos é referência nas ações em pról da população com síndrome de Down e outras deficiências associadas, na cidade de Piracicaba. Pais, familiares e, entidades parceiras, a exemplo da Best Buddies, da cidade de São Paulo prestigiaram o encontro, transcorrido nas dependências do Sest Senat, área de lazer e alimentação.

Na oportunidade, os participantes puderam conferir um pouco das atividades lúdicas, educativas e de lazer que o Espaço Pipa desenvolve com estes cidadãos, além de acompanharem diversos depoimentos, de exeperiências de vida e atuação profissional, como foi o caso do paulistano Paulo Policastri, que veio a Piracicaba acompanhado de seus pais e, que falou um pouco de sua trajetória, de mais de 40 anos de luta, sendo um dos pioneiros no país a contar uma história de conquistas.

O Triquenique também contou com a participação do projeto Cãopanheiro, que levou 10 animais ao encontro. Duas alunas do Centro de Reabilitação de Piracicaba, que conquistaram medalhas de ouro em ginástica rítmica nos Jogos Olímpicos Mundiais Especiais, em 2015, realizado em Los Angeles, nos Estados Unidos, também participaram do evento.

O piracicabano, Cláudio Aleone Arruda concedeu entrevista para a TV Câmara e, reiterou suas considerações, em explanações que brindou a todos na reunião, com a mensagem final de que os portadores de síndrome de Down são protagonistas de sua própria história, sendo capazes de trilhar os caminhos de sucessos. Dentre as atividades em que esteve envolvido, destacou o trabalhado desenvolvido pela entidade Cãopanheiro, dado o seu amor por cachorros.

A coordenadora do Espaço Pipa, Euclidia Fioravante destacou a importância da realização de eventos que marcam o Dia Internacional da Sídrome de Down, dia 21 de março. Também considerou que a sociedade ainda precisa saber que as pessoas com esta doença tem os mesmos direitos e, são capazes de construir a sua própria história, com o direito de buscar os seus sonhos. "O que queremos é a transformação da sociedade", disse.

A diretora executiva da Ong Best Buddies, da cidade de São Paulo, Roberta Cruz enfatizou a importância de Piracicaba promover a inclusão destas pessoas e, também ressaltou a primazia da parceira que a Ong Espaço Pipa promove com o poder público e a iniciaiva privada, onde evidencia o legado e o potencial de realizações dos portadores de síndrome de Down.

O vereador André Bandeira parabenizou a realização do evento, além de ressaltar a importância de parcerias, que também inclui a participação da diretoria Regional de Ensino, no processo de conscientização da sociedade para com esta temática de relevância social.

O parlamentar também discorreu sobre o histórico da síndrome de Down, bem como contou um pouco de sua experiência de vida, em um incidente automobilístico que o vitimou à uma cadeira de rodas. E, finalizou suas considerações considerando as tratativas em tramitação na Câmara para aprovação de projeto de lei de sua autoria, em alusão ao Dia Municipal da Síndrome de Down (21 março).

Histórico

As pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. Se você é pai ou mãe de uma pessoa com síndrome de Down, o mais importante é descobrir que seu filho pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia. Ele é capaz de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Poderá ler e escrever, deverá ir à escola como qualquer outra criança e levar uma vida autônoma. Em resumo, ele poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade.

A síndrome de Down é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra, que pode ser total ou parcial. Estima-se que a incidência da Síndrome de Down seja de um em cada 660 nascimentos, o que torna esta deficiência uma das mais comuns de nível genético. A idade avançada da mãe influencia bastante o risco de concepção de bebê com esta síndrome.

Ela é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal e aparência facial, como por exemplo: achatamento da parte de trás da cabeça, inclinação das fendas palpebrais, pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos, língua proeminente, ponte nasal achatada, orelhas ligeiramente menores, boca, mãos e pés pequenos, tônus musculares diminuídos e apresentam pele na nuca em excesso.

Além das características físicas, sabe-se que há uma tendência em demonstrar a afetividade na interação com as famílias e as pessoas com quem convivem. São mais atuantes na sociedade, estão inseridos em escolas, no âmbito do mercado de trabalho, possuem vida social ativa e menos reclusa.

A conscientização dos pais sobre a estimulação e o papel de facilitadores são fatores ímpares para o desenvolvimento adequado. É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação e saúde serão sempre aspectos que influenciarão de modo positivo o desenvolvimento e qualidade de vida da pessoa com síndrome de Down.

No dia 21 de março comemora-se em todo o mundo o Dia da Síndrome de Down, data escolhida porque se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do cromossomo 21, isso porque as pessoas que possuem a Síndrome de Down carregam 3 cromossomos número 21. No Brasil estima-se que 300 mil pessoas tem a síndrome e que destes, 30 mil estejam em São Paulo.

A data é comemorada desde 2006 e sua importância está no fato de reconhecer que o indivíduo com síndrome de Down merece respeito, garantia de direitos e oportunidades de inclusão social.

O desafio da inclusão social deve ser abraçado e defendido por todos, familiares, indivíduos com a síndrome e instituições que trabalham com afinco para superar obstáculos e limitações arraigadas e permeadas pela cultura que por muito tempo fora excludente.

A mídia e as instituições têm papel privilegiado na transformação cultural que visa à inclusão social e a convivência igualitária e respeitosa.

O vereador André Bandeira finaliza suas considerações sobre a importância de uma legislação municipal no sentido de que a lei possa contribuir no aumento da conscientização acerca da síndrome de Down. "O objetivo é impulsionar o compromisso político e a cooperação institucional a favor de investimentos maiores nos setores sociais, educacionais, da saúde e laborais das pessoas com o transtorno", destaca o parlamentar.

 



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Cidadania André Bandeira

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