Sexto orador a ocupar a tribuna da Câmara, por 10 minutos regimentais a que cada parlamentar tem para assuntos diversos, o vereador Ronaldo Moschini (CID), na 32ª reunião ordinária de ontem (30) reforçou convite na realização de reunião solene, dia 7 de junho, em homenagem aos 15 anos do Samu, que contará com a presença de colaboradores, médicos, rádio operadores, enfermeiros e todos os demais profissionais da saúde, que tem a vocação de servir e salvar vidas.

"Será uma homenagem a todos, do qual também me incluo", disse o parlamentar, que também se colocou como um grande defensor da mulher. E, pontuou problemas que envolvem todas as mulheres, independentes de extratos social, tendo como consequência a violência.

Moschini apresentou estatísticas que apontam que a cada dois minutos uma mulher é agredida, sendo que a maior parte é mulher negra, do nordeste do país. A reflexão é saber o porquê desta carga pesada sobre as mulheres, o que demonstra o medo de romper a relação, esperança que o marido mude e, outros desvios comportamentais.

"Nossa sociedade ainda está despreparada para esta situação", disse o parlamentar, citando a lei Maria da Penha, frente à violência psicológica, quando a mulher é impedida de falar com outra pessoa, não se maquia, sofre ameaças de morte ou se suicida.

Em outras situações de violência Ronaldo Moschini inclui o processo de separação, na violência física, de quando a mulher é deixada sem assistência, da violência moral, ofença com calúnia e mentira, da questão patrimonial, na destruição de bens, valores, ou recursos de suas economias.

Além da violência sexual, em ato não desejado, com ação e uso da força, obrigando a mulher a comercializar a sua sexualidade, tendo como consequência, a partir da depressão, o surgimento da crise de pânico, fobias e comportamentos antisociais.

Em questão de ordem, o vereador Ronaldo Moschini concluiu suas explanações sobre as consequências da violência contra a mulher, o que acarreta nos filhos, crianças e adolescentes.  "Quem bate na mulher machuca a família inteira. Briga de marido e mulher se mete a colher sim", disse.