29 DE JUNHO DE 2021
Parlamentar destacou processo contra a ex-diretora da Câmara
Vereador fez uso dos 5 minutos regimentais reservados às lideranças partidárias
O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) fez uso dos cinco minutos regimentais reservados às lideranças partidárias, para dar destaque ao termo de acordo de não persecução cível, movido pelo Ministério Público contra a ex-diretora administrativa da Câmara, Kátia Garcia Mesquita. A fala do parlamentar aconteceu durante a 23ª reunião extraordinária, nesta segunda-feira (28).
Ao ler trecho do documento, Laércio Trevisan explicou se tratar de um “acordo de delação premiada”, envolvendo uma ex-funcionária de uma empresa terceirizada, contra a ex-diretora administrativa da Câmara, Kátia Garcia Mesquita. “Esse processo que está andando e logo terá julgamento é aquilo que esse vereador falava da corrupção, que existia sobre o controle da mão da senhora Kátia Garcia nessa Casa de Leis”, enfatizou.
Laércio Trevisan disse ainda que “na época alegou-se que era um curso de maquiagem e, na verdade não era".“Ela comprava presentes, todas as épocas de festividades, para dar as funcionárias da casa, e ela esquentava uma nota fiscal para justificar as compras que ela fazia, além de outros processos que esse vereador apurou, os quais estão em andamento, o último episódio foi o que afastou a mesma da Emdhap”, disse.
De acordo com o parlamentar, o processo movido pelo Ministério Público não trata apenas de improbidade administrativa, mas também de uma ação penal. “Está claro que foi falsificado um curso, o dinheiro que era para pagar uma coisa foi pago para outra, mas nós sabemos que a Justiça é lenta, mas ela chega”, destacou.