
15 DE FEVEREIRO DE 2019
Homero de Carvalho ocupou a tribuna popular na 4ª reunião ordinária, quinta-feira (14), da Câmara
Homero de Carvalho ocupou a tribuna popular da Câmara nesta quinta-feira (14)
Na conjuntura das reclamações sobre a falta de água no município, aumento do custo do serviço e dos erros em contas emitidas pelo Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), o advogado Homero de Carvalho ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba durante a 4ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (14), para sugerir a ampliação da tarifa social da autarquia.
“É preciso começar a estudar uma tarifa social do Semae”, disse Homero. Ele lembrou que a cobrança da autarquia se dá a partir dos 10 metros cúbicos de água no mês, “a partir disso, todo mundo paga igual”, desde quem mora em bairros de maior poder aquisitivo até as pessoas de regiões carentes. “Poderíamos pensar em aumentar até 20 metros cúbicos”, sugeriu o advogado.
Ele lembrou que na Comunidade Frederico, localizada na região do bairro Bosques do Lenheiro, cerca de 58% das casas contam com ligações irregulares de água. Sendo assim, justifica um trabalho para contribuir com a normatização do serviço e como contrapartida oferecer uma maneira de contribuir com famílias carentes.
Homero criticou a pressão em torno da abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). “Alguns usam esta tribuna para ofender pessoas e nem sabem para que se destina uma CPI”, disse, ao lembrar que a Câmara não tem caráter punitivo e que a atividade de uma comissão seria construir um relatório para ser encaminhado ao MP (Ministério Público), que, então, poderia decidir se instauraria um processo contra a autarquia.
“Lutamos para fazer uma CPI de verdade e não eleitoreira, não politiqueira, de alguém que chega com a população e diz, olha, assina aqui”, criticou o advogado.