O vereador Laércio Trevisan Jr. (PR), primeiro orador a requisitar o tempo de cinco minutos, na condição de líder partidário, na 43ª reunião ordinária de ontem (13) falou sobre o fato de a Câmara ter indeferido o pedido de impeachment contra o prefeito Barjas Negri (PSDB), feito pelo comerciante Edvaldo Brito, com base em segunda condenação a que o prefeito está envolvido. 

Para o Jurídico da Câmara, a cassação só pode ser analisada a partir de denúncia escrita apresentada pela Mesa Diretora ou partido político representado no Legislativo.

O parlamentar finalizou suas considerações comentando sobre ofício que protocolou na Câmara, requerendo informações sobre o rito processual do pedido de impeachment e, reiterou convite para que Brito se filie ao PR de Piracicaba, para que o pedido possa ser discutido, apreciado e votado, reforçando o parecer do Jurídico da Câmara, que não aponta ilegalidade para o pedido.  

"Não é ilegal o pedido do Brito, é sem fundamento. O decreto federal está em vigor, mesmo sendo do tempo da Dilma. Até dá uma discussão com mandato de segurança. Então, é mais fácil o senhor se filiar e reapresentar o pedido, porque, condenado foi, com bens bloqueados está, com 154 processos. Aqui ninguém fala nada. Não aceito a situação que está nesta cidade, várias pessoas com ação por improbidade exercendo a função pública", disse o parlamentar.

Trevisan também falou dos reais culpados pela não redução do imposto de renda, que penaliza o trabalhador, onde aparecem inúmeros deputados que estão lá no Congresso, por força do voto de muitos sindicatos, de trabalhadores e de servidores públicos e das associações de Policia Militar e do Exército, que fazem conchados para ganhar ministérios.

"Será que nestas eleições o povo terá maturidade para votar ?", indagou o parlamentar, que ainda considerou que o "ET" não descerá lá de cima não, para representar o cidadão.