02 DE MARÇO DE 2021
Decisão do Tribunal de Justiça destitui o ex-prefeito em cargo estadual indicado pelo governador do Estado, João Dória (PSDB).
Trevisan Jr. reafirma ação judicial que condena Barjas Negri
Sexto orador a usar o expediente dos 10 minutos regimentais a que cada parlamentar tem para assuntos gerais, na 9.ª reunião ordinária, ontem (1.º), o vereador Laércio Trevisan Jr. dentre seus apontamentos voltou a destacar o teor de decisão judicial, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que condena o ex-prefeito municipal Barjas Negri (PSDB), ao destitui-lo de cargo no governo do Estado.
"Vou falar de uma conversa judicial que a maioria da antiga base não tem coragem de falar. Vivíamos numa corrupção deslavada. Nenhuma autoridade dessa cidade teve coragem de interpelar uma ação contra o ex-prefeito. Quando se tornou inelegível perdeu a eleição. Após isso, foi nomeado com o título de coordenador de secretaria de Desenvolvimento Regional. Agora, na sexta, dia 26, houve uma sentença, onde foi exonerado. Imediatamente, ele entrou com embargos pedindo liminar para voltar ao cargo. A desembargadora considerou que ele não pode ocupar cargo em administração pública em razão de condenações por improbidade administrativa".
Na sequencia da leitura do texto da sentença, o parlamentar solicitou publicidade da ação. "Peço para os jornalistas da Câmara fazer matéria sobre esse assunto e dizer na matéria que ele se tornou inelegível para qualquer cargo, por improbidade administrativa", destacou o parlamentar, enfatizando que foi indeferido o pedido de efeito suspensivo, solicitado pelo ex-prefeito.
"Foi demitido imediatamente da função pública. O ex-prefeito Barjas Negri perdeu os direitos políticos por oito anos. Não foi noticiado isso na cidade. Piracicaba é conservadora, conserva até a corrupção daqueles poucos que não prestam."
Trevisan Jr. também abordou a questão de saúde pública e, criticou os médicos que vão no posto de saúde e atendem meia dúzia, lembrando que estes profissionais prestaram concurso para quatro horas. "Posto de saúde não é bico", alertou.