Segundo orador a utilizar os cinco minutos regimentais destinados a lideranças partidárias, na 10.ª reunião ordinária de 2021, nesta quinta-feira (4), o vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) anunciou que ainda nesta sexta-feira (5) encaminhará ao prefeito Luciano Almeida (Democratas), projeto de lei para que seja mantida a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), da Vila Rezende, para funcionamento comum e não se torne exclusivo para atendimento da Covid-19. "Não pode fechar a UPA para atendimento da Covid, porque já temos no Piracicamirim. Temos duas opções: reativar a antiga UPA da Vila Cristina ou comprar leitos da UTI na Santa Casa e no Hospital dos Fornecedores de Cana, pois ambos têm a opção de oferecer o número de leitos para a Prefeitura", disse o parlamentar.

Trevisan Jr. também informou que já tinha essa posição antes. "Não vou mudá-la. Não pode a equipe de segundo escalão da Prefeitura cometer o mesmo erro. Temos a antiga UPA da Vila Cristina praticamente com o mínimo de atendimento, que pode ser utilizada para a Covid", disse.

O parlamentar também defendeu uma nova concepção na saúde de Piracicaba, onde hoje o Samu (serviço móvel de Atendimento de Urgência) não dá mais conta. E, anunciou que encaminhará ao prefeito a sugestão de comprar quatro ambulâncias e deixar fixas nas quatro UPAs para fazer o transporte até o hospital. "Não é possível a população esperar de 1h a até 8h para o Samu ir até a casa do paciente, isso está acontecendo devido ao grande número de acidentes, Covid, problemas respiratórios", disse.

Segundo Trevisan Jr., isso só vai se resolver quando fizer a compra de mais quatro ambulâncias e colocar fixas nas unidades. "Não dá para ficar o Samu com três tipos de coisas na cidade, todos temos esse problema quando solicitamos, o que ocasiona na demora. Quem passou por isso sabe o que eu estou dizendo, sabe que tem a necessidade de mudança", relatou.

Trevisan Jr. encerrou suas considerações lembrando que nesta quarta-feira (3), passou na Câmara dos Deputados o projeto de lei 534/2021, da questão das vacinas, que agora podem ser compradas por municípios, Estados e empresas, que fariam a doação de uma parte ao sistema público. "Isto vem reforçar a questão da vacina nos municípios", concluiu.