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09 DE OUTUBRO DE 2015

Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população


Em ato público, o parlamentar destacou a aprovação de moções em defesa dos bancários, além de subsídio no transporte coletivo que beneficia o povo e o trabalhador.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Jéssica Gaise (1 de 17) Salvar imagem em alta resolução

Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população

Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população

Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população
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Paiva foca papel da Câmara no apoio a bancários e respaldo à população



O vereador José Antônio Fernandes Paiva (PT), na manhã desta sexta-feira (9), às 10h00, coordenou ato público, em frente à agência do Banco Itaú, praça José Bonifácio, em manifestação do movimento grevista do Sindicato dos Bancários, com destaque ao Sindicato dos Metalúrgicos e da Alimentação, em parceria de solidariedade, com foco ao dia das crianças, onde foram contemplados trabalhos de voluntários em ações sociais nos bairros Explanada, Monte Cristo, Pauliceia e Água Branca.

Na oportunidade, o vereador Paiva ressaltou o teor da moção de apoio aos bancários de todo o país, pelas justas reivindicações que levaram ao movimento grevista, bem como a moção de apelo à Federação Nacional dos Bancários (Fenaban), nas pessoas dos diretores da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do presidente da Diretoria Executiva, Murilo Portugal Filho, do presidente do Conselho Diretor, Roberto Egydio Setúbal - para que considerem a pauta de reivindicações da campanha salarial 2015 e reabra negociações com a categoria bancária. As moções, são de autoria do presidente da Câmara, Matheus Erler (PSC) e do vereador João Manoel dos Santos (PTB) e, foram aprovadas, em caráter de urgência, na reunião ordinária de ontem (8).

Paiva destacou a importância da Câmara aprovar, pela primeira vez, um subsídio que livra o próprio usuário do transporte coletivo, pois o município passará a cobrir as isenções e os descontos na tarifa. O parlamentar também ressaltou o papel da Câmara na aprovação de recursos do governo federal, na ordem de 20 milhões de reais, em parceira com a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, que se reverterão em obras de recapeamento de ruas em bairros periféricos.

O vereador João Manoel dos Santos, também presente no ato público, destacou a importância da Câmara apoiar o movimento grevista dos bancários, por ser uma categoria que trabalha sob pressão, no cumprimento de metas. Além de reiterar a legitimidade do movimento. "Há que se tirar um pouco do lucro dos bancos", disse o parlamentar ao reconhecer que o sistema não tem o compromisso social.

A vice-presidente do Sindicato dos Bancários, Ângela Savian considerou a importância dos vereadores no apoio aos trabalhadores. O também diretor dos Bancários, Marcelo Abrahão agradeceu os parlamentares piracicabanos no reconhecimento da luta da categoria.  Os vereadores Gilmar Rotta (PMDB) e Samaritano (PDT) foram representados por assessores.

MOÇÃO Nº 200/2015

De APOIO aos bancários de todo o país pelas justas reivindicações que os levaram ao movimento grevista.

O setor mais lucrativo e rentável da economia brasileira leva mais uma vez seus trabalhadores à greve. As instituições bancárias lucraram R$ 36,3 bilhões só no primeiro semestre de 2015. E, mesmo assim, ofertaram índice de reajuste salarial abaixo da inflação no período de um ano. Na terça-feira 6 de outubro, um mês após a data base da categoria e com salários sem reajustes, os bancários de todo o país cruzaram os braços por tempo indeterminado.

A greve é resposta à rejeitada proposta da Federação Brasileira de Bancos – FENABAN de 5,5% de reajuste para salários - valor que não cobre nem ao menos a inflação de 9,88% no período (INPC) -, PLR, vales e auxílios. A proposta representa perda de 4% para os trabalhadores.

Os bancos não apresentaram nenhum avanço para questões fundamentais da categoria como melhorias nas condições de trabalho, saúde e garantia de emprego. A proposta é a pior dos últimos anos, apresentada para a categoria, representando um grande retrocesso justamente quando mais faturam e exploram os trabalhadores bancários.

Só no primeiro semestre do ano, os resultados das cinco maiores instituições financeiras no país (Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander) somaram R$ 36,3 bilhões, crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período de 2014.

Outro aspecto que demonstra o retrocesso é a proposta de abono, que era utilizada pelo governo nos anos 90. Os bancos ofereceram R$ 2.500,00 pagos em uma única vez; valor este que não será incorporado ao salário, ou seja, não incide sobre FGTS, férias ou 13º.

O Comando Nacional dos Bancários tentou resolver essas questões durante a Campanha Salarial deste ano, mas os bancos foram intransigentes durante todas as mesas de negociações, utilizando de uma mesa extra para apresentar a pior proposta dos últimos anos.

Para a coordenação, a Fenaban está sendo oportunista, aproveitando o momento político instável do Brasil para rebaixar a força do movimento sindical.

Dessa forma, a proposta não tem justificativa. A única explicação é a ganância de um setor que explora seus trabalhadores com sobrecarga e metas abusivas. E que só sabe tirar da sociedade, praticando juros altíssimos, tarifas excessivas, que chegaram a crescer 169% entre 2013 e 2015, e promovendo desemprego no país.

No primeiro semestre de 2015, os bancos cortaram 7.107 postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A categoria bancária está entre as que mais sofrem com doenças do trabalho.

A situação se agrava a cada ano em função do aumento do assédio moral e de outras formas de pressão psicológica sobre os funcionários para que as metas impostas pelos bancos, cada vez mais abusivas, sejam atingidas.

O resultado é um número cada vez maior de trabalhadores sofrendo de depressão e outros distúrbios psicológicos. Na categoria, os casos já superam os trabalhadores afastados por LER/Dort.

Em 2013, mais de 18 mil bancários (18.671) foram afastados, de acordo com dados do INSS, em todo o país. Do total de auxílios-doença concedidos pelo INSS, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e as doenças do sistema nervoso. Isso significa dizer que, de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão.

Após completar o seu quarto dia de greve e mais de 30 dias após a data base, os banqueiros se mantêm intransigentes e empurraram os bancários para uma das maiores greves da categoria, com mais de 9.000 agências paradas em todo o Brasil.

Em Piracicaba são 95% de agências paralisadas. Nas outras cidades de abrangência do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, 92% das agências estão em greve, em um constrangimento aos bancários que gostariam de estar trabalhando, mas não lhes restaram outra alternativa a não ser a deflagração da greve como forma de forçar os bancos a tratá-los com respeito e dignidade.

Neste sentido é que submetemos à apreciação deste Plenário a aprovação da referida MOÇÃO DE APOIO aos bancários de todo o país pelas justas reivindicações que os levaram ao movimento grevista. Solicitamos ainda que cópias do deliberado sejam remetidas digitalmente à Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) nas pessoas dos diretores da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), Murilo Portugal Filho, presidente da Diretoria Executiva e Roberto Egydio Setubal, presidente do Conselho diretor; ao presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), Lourenço Ferreira do Prado; ao presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Roberto Antonio von der Osten e à Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS), em nome de seu presidente David Zaia.

Fenaban

Moção de Apelo à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nas pessoas dos diretores da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), seu presidente da Diretoria Executiva, Murilo Portugal Filho, do presidente do Conselho diretor, Roberto Egydio Setbual - para que considere a pauta de reivindicações da campanha salarial 2015 e reabra negociações com a categoria bancária.

Considerando que, após mais de 30 dias da data base da categoria bancária, o setor patronal representado pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou proposta que atenda às reivindicações dos trabalhadores;

Considerando que, diante do descaso dos banqueiros, que ofertam reajuste de 5,5% sobre os salários dos bancários, índice inferior à recomposição inflacionária;

Considerando que, em todo o País, mais de nove mil agências estão fechadas, demonstrando o esgotamento dos trabalhadores bancários diante do modelo de exploração imposto pelo setor financeiro;

Considerando que, somente no primeiro semestre de 2015, mais de 7.000 postos de trabalho foram fechados pelos bancos;

Considerando que, os bancos lideraram os lucros no segundo trimestre deste ano, somando R$ 19,1 bilhões; alta de 43% se comparado a 2014;

Considerando que, nossa cidade foi afetada nestes últimos dias por uma greve dos trabalhadores bancários em nível nacional, trazendo inquietação aos clientes, às indústrias, comércio e serviços de nosso município;

Considerando, no entanto, que reconhecemos as justas reivindicações dos bancários;

Neste sentido é que apelamos a esta diretoria pela reabertura de negociações com as entidades sindicais de bancários de todo o País, a fim de que se busque entendimento ao mais rápido possível e se evite transtornos aos bancários, seus familiares e a todos os clientes que se dirigem às agências bancárias.

Submetemos à apreciação deste Plenário a aprovação da referida Moção de Apelo à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nas pessoas dos diretores da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), seu presidente da Diretoria Executiva, Murilo Portugal Filho, do presidente do Conselho Diretor, Roberto Egydio Setúbal - para que considere a pauta de reivindicações da campanha salarial 2015 e reabra negociações com a categoria bancária.

Solicito ainda que cópia do deliberado sejam remetidas digitalmente à Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb/SP/MS), na pessoa do seu presidente, Davi Zaia, à Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), na pessoa de seu presidente, Lourenço Ferreira do Prado, à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), na pessoa do seu presidente, Roberto Antônio Von der Osten.

 

 

 

 

 

 

 



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Cidadania José Paiva

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