Nesta segunda-feira (3), a munícipe Daniela Aparecida Franco ocupou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Piracicaba, na 39ª Reunião Ordinária. Ela se inscreveu para abordar os temas "Empresas que prestam serviços para Prefeitura e documentos para escritura de casas populares na CDHU".

Sobre o primeiro assunto, a munícipe disse que é preciso reconhecer a atuação dos trabalhadores das empresas terceirizadas. "Que as pessoas possam olhar por eles com mais carinho", disse, ao parabenizar os que fazem, por exemplo, a limpeza das calçadas.

Sobre a CDHU, Daniela comentou o processo de quitação das casas populares e indagou os vereadores sobre o pagamento da taxa de escritura ao final dos carnês. Os parlamentares esclareceram algumas dúvidas e disseram que o melhor é analisar o contrato. A munícipe destacou a dificuldade de efetuar o pagamento, por se tratar de uma população carente. “É muito sofredor”, disse.

Daniela reclamou da falta de funcionários efetuando serviços de zeladoria no seu bairro, o Vila Sônia. “A prefeitura deveria contratar mais funcionários”, declarou.

O vereador Gilmar Rotta (PP) citou a extinção da Emdhap. “Ficou mais confuso lá embaixo e está difícil de resolver”, disse ele, ao citar exemplos de munícipes que procuraram o seu gabinete para fazer reclamações.

Daniela disse que na gestão anterior o processo para regulamentar as casa estava andando, mas que agora o assunto está indefinido. “É muito importante a gente ter a regulamentação das nossas casinhas nas mãos”, reclamou.

Segundo Gustavo Pompeo (Avante), a Câmara precisa aprovar um projeto de lei sobre o tema. Cássio Fala Pira (PL) disse que espera que o projeto chegue o quanto antes à Casa, para ser votado. Paulo Campos (Podemos) se solidarizou com a munícipe e disse que o prefeito "não possui sensibilidade".