A vereadora Marcia Pacheco (PSDB), na reunião ordinária de hoje (25), na condição de líder partidária, discordou da manifestação em plenário, na entrega de Moção de Aplauso do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), na homenagem aos 30 anos do Partido dos Trabalhadores em Piracicaba, acompanhado de discursos eloquentes e soltura de fogos na área externa e, participação dos principais quadros do partido. Márcia Pacheco informou que no momento da manifestação acompanhava atividades dos Rotarys Clubes, que ocorriam nas dependências do salão nobre da Câmara, Prof. Helly de Campos Melges, por ocasião da XI Semana da Ética de Piracicaba, no que recebeu inúmeros telefonemas sobre as manifestações na ocasião da entrega da moção, que ocorria no plenário Francisco Antonio Coelho, local das reuniões ordinárias, sob a presidência do vereador José Aparecido Longatto (PSDB). A parlamentar destacou sua condição de ser democrática. Porém, disse que foi um absurdo, na semana de eleição, permitir tal manifestação na Câmara.

Sobre o assassinato da jovem Jéssica, no Rio de Janeiro, a vereadora Márcia Pacheco lamentou o ocorrido. E, comentou suas impressões sobre o filme Tropa de Elite II, onde saiu do cimena chorando, envergonhada de pertencer à classe política e, ao mesmo tempo feliz, por estar entre poucos, de possuir a ficha limpa.

Márcia Pacheco também falou da responsabiliade dos vereadores perante a esfera federal, ao constatar que enquanto não mudarmos a lei, assassinos continuarão impunes. "Devemos marchar para Brasília, em defesa da prisão pertétua sim e, luta por um Codigo Penal mais efetivo e eficaz. Bandido não pode estar nas ruas. Não podermos fazer politicagem em cima disto", disse.

Martim Vieira Mtb 21.939

Foto: Gustavo Annunciato