A Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental (EMEIF) “Francisco Correa”, no bairro Jardim São Paulo, recebe, diariamente, 740 estudantes. São turmas em dois períodos, de manhã e à tarde, que utilizam a estrutura interna e externa do prédio da unidade de escolar. Mas, apesar da quantidade de pessoas que a utilizam, o local tem aspecto de abandono. Mato alto, alambrado e portão destruídos, e uma quadra, que além de não ter uma das traves de gol, está totalmente invadida por lama trazida pelas recentes chuvas.

Gabriela Anaí Fidelis de Moraes, secretária da escola, não esconde o desânimo ao relatar a situação da escola. “Já fizemos diversos pedidos (para manutenção), mas até agora não obtivemos resposta, chega uma hora que cansa”, disse ela. Por isso, a solução foi buscar o apoio do vereador Luiz Arruda (PV) para encaminhar o pedido para manutenção geral da escola para que, até o dia 29 de janeiro, tudo esteja limpo e consertado, esperando a volta às aulas e o imenso contingente de funcionários e estudantes ao local.

Embora o período ainda seja de férias, alguns são problemas são considerados crônicos. Os alambrados e os portões, destruídos por vândalos, causam dois problemas simultaneamente. Ao mesmo tempo que facilita a entrada de indivíduos que acabam ocupando a quadra poliesportiva de forma irregular, também cria uma “armadilha” para as crianças que, vez ou outra, saem correndo sem pensar no perigo da rua Ingá, uma das mais movimentadas do bairro. “É uma situação que nos causa muita preocupação”, diz Gabriela.

O barro na quadra é resultado da falta de calçamento ao lado do espaço, de onde a terra sai quando chove. “Nestes últimos dias, as chuvas intensas sujaram todo o espaço, criando dificuldades para o uso”, relatou a secretaria da escola. Ela lembra, embora a quadra tenha sido reformada em 2009 – “há pouco tempo”, avalia –, o espaço já precisa novamente de investimento público, porque falta uma das traves e a pintura já está desaparecendo.

Quanto ao mato alto, o problema é mais pontual, devido às férias. O zelador da escola precisa ficar atento à manutenção interna da creche, por isso não teve tempo para aparar a grama. Mesmo assim, a expectativa é que até antes do início das aulas, o serviço de limpeza do município deverá atuar no local. Apesar disso, o mato alto dificulta o uso dos equipamentos do playground nas férias, deixando a comunidade sem os brinquedos como opção de lazer.

“Faremos estas indicações ao prefeito Gabriel Ferrato (PSDB), esperando que ele tenha sensibilidade para as condições desta comunidade”, avalia o vereador Luiz Arruda, que esteve no local nesta sexta-feira, 18.

Texto: Erich Vallim Vicente MTb 40.337
Fotos: Emerson Pigosso MTb 36.356