26 DE OUTUBRO DE 2017
Sob a coordenação do vereador José Aparecido Longatto, representantes de cidades da região prestigiaram a 6.ª edição do Fórum Permanente em Defesa do Rio Corumbataí.
Integrantes da bacia do rio Corumbataí se reúnem na defesa do Fórum
O vereador José Aparecido Longatto (PSDB) passou a manhã desta quarta-feira (25) na cidade de Corumbataí, região de Rio Claro para acompanhar a 6.ª edição, de 2017, do Fórum Permanente em Defesa do Rio Corumbataí, que transcorreu-se nas dependências da Câmara de Vereadores, contando com a participação de autoridades, representantes de entidades civis e governamentais, produtores rurais, professores, pesquisadores, ambientalistas e a população em geral, que acompanharam o ciclo de palestras e apontamentos, em avalições sobre as condições hídricas e ambientais que envolvem o entorno da bacia do Corumbataí, tendo como foco ações ambientais já em desenvolvimento.
Dentre as temáticas, o vereador Longatto discorreu sobre a trajetória de luta que culminou na criação do Fórum Permanente, bem como destacou a primazia de Piracicaba despontar nacionalmente como exemplo de saneamento básico e avanços na área de educação.
Instituido pelo vereador Longatto, o Fórum foi criado em 13 de fevereiro de 2004 e é composto pelas cidades de Analândia, Charqueada, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro e Santa Gertrudes, com o intuíto principal de unir forças políticas entre as cidades, na busca por recursos que priorizem a recuperação, preservação e promoção da bacia do Corumbataí.
A bióloga Lucilene Aquino, acompanhada do engenheiro Agrônomo, Felipe Genoves Eigenher, ambos da prefeitura de Corumbataí ministraram a principal palestra do dia, mostrando diferentes aspectos que conferem ao município ser um dos primeiros do Estado de São Paulo a ter 100% do esgoto tratato, sendo que a cidade se empenhou para readequar o sistema para continuar na liderança e garantir mais qualidade de vida a seus cidadãos.
Na formação da mesa e direção dos trabalhos, o presidente da Câmara de Corumbataí, Ivanildo Ventura de Siqueira, seguido pelo prefeito municipal de Corumbataí, Leandro Martinez; idealizador do Fórum, vereador José Aparecido Longatto (PSDB); comandante da Polícia Militar de Corumbataí, primeiro Sargento, Andre Alexandre Marqueseli; representante do prefeito de Rio Claro, João Teixeira Júnior, o engenheiro Francisco Rôbbo; presidente da Oeco (Organização Ecológica do Rio Corumbataí), Antonio Cesário Longatto; vereadora de Itirapina, Elizabete Oliveira da Silva; diretor da Unesp-Rio Claro, prof. dr. José Alexandre Jr. Perinotto; vereador de Analândia, Leandro Santárbio; um dos palestrantes do evento, Waldemar Bóbbo, presidente do Ipsa (Instituto de Proteção Sócio Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí) e o representante do prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB), o presidente do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto de Piracicaba), José Rubens.
O presidente da Câmara de Corumbataí falou da grande satisfação da Casa em abrir os trabalhos em tão nobre causa, na defesa da preservação do rio Corumbataí, em que os diversos municípios possam trocar experiências e somar esforços na defesa ambiental.
Waldemar Bóbbo, presidente do Ipsa (Instituto de Proteção Sócio Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí já na sua saudação inicial antecipou pontos essenciais de sua palestra: "sem água não há vida". Além de comentar sobre o Projeto Nascentes, de Analândia, fazendo uma retrospectiva de 80 anos daquela municipalidade. Também destacou sua trajetória, como presidente do Rotary, além de falar da satisfação em discorrer sobre a bacia do rio Corumbataí, sendo que se não plantarmos mais árvores, cuidar das nascentes, não teremos mais água para beber. Chamou a responsabilidade de todos, lembrando do artigo primeiro, da Resolução da ONU, na garantia de água para todos os seres vivos.
Nos seus 83 anos, também falou da multiplicidade do uso da água, como recurso natural, frágil e vulnerável. Ainda comentou sobre o trecho de velha música carnavalesca, de que as águas vão rolar. "É preciso cuidar de tudo, em parcerias com as cidades, do rio acima e as de baixo. Quando criança, aprendi a desenhar o ciclo das águas, no processo de evaporação, causando a chuva. Somos mais de 7 bilhões de pessoas no planeta. Não temos água limpa, sendo que mais de 90% está destinada à algum tipo de consumo. O volume da água da hidrosfera segue a mesma há bilhões de anos, em sistema fechado, sendo que nenhuma água nova entra no sistema. Tomamos a mesma água que o nosso ancestral na África e os dinossauros. A quase totalidade de água está nos oceanos, sendo que menos de 1% é adequado ao uso humano. Nosso corpo é 70% de água", concluiu.
Waldemar informou que o Ipsa existe há 13 anos, em parceira com a prefeitura de Rio Claro, e com proprietários, que aceitaram convite, onde eles preparam os terrenos e nós fornecemos as mudas. Disse que na região de Itirapina foram 11 mil árvores plantadas, que ajudou bastante a Bacia do Corumbataí. "Em 2007 começamos a visitar as propriedades, com projeto aprovado pelo Fheidro, sendo que por questões burocráticas não sairam as verbas. "A bacia hoje precisa de 4,5 milhões de árvores. O que requer a participação de muitos municípios para levar avante o projeto. Sem água não há vida. A meta dos governos e do mundo é pensarmos em reflorestamento e saneamento básico, o que vai conferir mais saúde a todos", concluiu o ambientalista.
O representante do prefeito de Rio Claro, o engenheiro Francisco Rôtolo, em sua saudação informou que 6% da captação da cidade de Rio Claro é feita no rio Corumbataí. Também destacou a importância do Fórum para discutir a preservação de um rio tão importante para a região, na busca de novas soluções para velhos problemas.
O professor José Alexandre, da Unesp falou da preocupação da universidade com a questão da água, no sentido de fazer bom uso dela. Também falou da engenharia, do uso das técnicas, com foco na ciência e tecnologia que se volta à cidadania, na preservação. "Estamos vivendo a Semana Nacional de Tecnologia, sendo que nada temos a comemorar. O atual governo fez corte drástico na pesquisa, jogando avanços importantes no lixo. O que torna importante nos unirmos para não jogar fora tudo o que construímos. Aplicação em ciência e tecnologia é o que move um país, em prol da eduação e saúde, sendo que tudo passa pela água", disse o professor, que ainda considerou que todos estão integrados na bacia, sendo que o apelo é para que possamos tomar atitudes para a preservação deste bem precioso, que é a nossa base de existência, além de enfatizar a importância de parcerias com o poder público.
A vereadora de Itirapina, Elizabete de Oliveira, referendou o prefeito de sua cidade e, iniciou suas considerações focando ações e benefícios que o Fórum traz no sentido de integração. Também acentuou a trajetória de Longatto, no fortalecimento de equipe que vem apresentando bons resultados. Mostrou indignação com a decisão do governo federal no corte às ciências e tecnologias, que afetaram o meio ambiente. Chamou a responsabilidade do Fórum, para se manifestar em nome da população. E, ainda defendeu o entorno da represa do Broa, em Itirapina, na extensão de seis quilômetros, onde nos feriados e finais de semana mais de cinco mil turistas procuram aquele espaço.
Também destacou a importância da lei orçamentária, as diretrizes, o plano plurianual e, outras instâncias a que o poder público possa se valer para dinamizar projetos que visem o bem estar da população. Além de considerar a característica perculiar, única no Brasil, que envolve o Geoparque, no entorno da Bacia do rio Corumbatai, onde Itirapina está incluída, E, agradeceu o senhor Waldemar, que nos seus 83 anos de vida, nos dá um exemplo de luta ambiental.
O presidente da OECO, Antonio Cesário Longatto falou da importância da reunião para defender o bem mais precioso do mundo, a água e, reiterou os conhecimentos adquiridos em cada participação das reuniões do Fórum. "Este Fórum é de importância fundamental, pois aqui nascem as ideias. Devemos participar sim, não sermos omissos, dando exemplo para nossos filhos e netos.
O comandante da PM, Alexandre Marquezeli agradeceu o convite e, falou da importância da água. "Ela é tudo, é essencial à vida. Dando seriedade à população, a segurança será garantida", disse.
O vereador de Analândia, Leandro Santarbio agradeceu a formação da mesa e ratificou os apontamentos dos discursos anteriores, principalmente na ideia do único Geoparque na bacia do Corumbataí. Acentuou as explanações de Waldemar pela defesa ambiental, nos seus 83 anos. Também acentuou o andamento do projeto de adequação ambiental, de cada propriedade. Cumprimentou o representante do prefeito de Analândia e toda equipe de trabalho e, pessoal técnico das prefeituras da região. "Que possamos contribuir para que os projetos saiam do papel", disse.
O presidente do Semae, José Rubens Françoso agradeceu a acolhida da Câmara, e comentou sobre a condição de Piracicaba ser a última cidade da bacia, que tem muito carinho pelo Corumbataí, lembrou que o prefeito Barjas Negri, de ministro da Saúde e prefeito por três vezes, lhe deu a incumbência de lutar por este manancial. Também apresentou a condição de Piracicaba no fazer a lição de casa, no tratamento de esgoto, 99% de coleta e 100% de água tratada, compartilhando com todos que é possível chegar lá, sendo que das 14 cidades avaliadas, Piracicaba está no topo. "Precisamos de uma maneira geral preservar o Corumbataí, tanto do poder público quanto do civil", concluiu o parlamentar.
O prefeito de Corumbataí, Leandro Martinez falou da importância do evento, de municípios que dependem da qualidade da água, no que parabenizou o trabalho de Longatto, que sua luta é constante, diária e ininterrupta na defesa do Corumbataí. Agradeceu a presença de todos vereadores, visando a conquista de trabalhos plenos, o que beneficia a população. "Deus sabe o que faz", disse, se referindo ao momento do Brasil, sendo que esta reunião é um indicativo positivo.
Falou da importância dos investimentos públicos, como a primeira lei na gestão, em conversa com setores específicos, na defesa do meio ambiente, visando desenvolver o município através do turismo, resgatando o passado de um comércio cheio de mercados, com clientes para todos os lados, perto de 20 mil habitantes, na época, oriundos de muitas fazendas da região, sendo que com o tempo houve um êxodo e, hoje a busca da cidade de Corumbataí é pelo turismo, em festejos que atraem pessoas, em atitudes de preservação de meio ambiente, onde muitos querem conhecer as propriedades que a cidade tem e, em busca de sossego.
Também falou da preocupação de proprietários rurais com o meio ambiente. Além de inserir o conceito de alto preservação, "o que queremos para nós hoje, afinal estamos no mesmo barco", disse, no que agradeceu a todos, pelos conselhos recebidos, rogando que das próximas vezes possamos atrair mais pessoas, em valorização ao meio ambiente.
Leandro também reconheceu que tem muitos que só pensam no capital, sem se preocupar com o meio ambiente. Citou que a primeira reforma agrária foi em Corumbataí, em 1910, com a propriedade sendo considerada em lotes a partir de 10 alqueires, o que precarizou a produção. A exemplo de países desenvolvidos, falou da Holanda, quando gansos que vem do norte, fazem com que o governo determine que os fazendeiros recolham o gado para que os gansos se apropriem das pastagens, com os devidos subsídios aos produtores. "Queremos deixar o exemplo de pelo menos ter seguido o caminho certo", concluiu.
O idealizador do Fórum, vereador José Aparecido Longatto rogou a Deus acima de tudo, lembrando que nem todos tiveram a mesma oportunidade de abrir os olhos e compartilhar "este abençoado dia, sendo que a felicidade não está naquilo que nos falta mas no bom uso do que temos", disse o parlamentar, no que cumprimentou a todos, especialmente da acolhida de Corumbataí.
Também fez uma saudação à vereadora Elizabete, de Itirapina, com cumprimentos extensivos a todas as mulheres, responsáveis pela perpetuação da vida na face da terra. E, falou da oportunidade de agradecer a Deus por possibilitar fazermos aquilo que gostamos. Longatto reforçou o histórico desde o ano de 1994, quando foi à tribuna da Câmara, convidar os 21 vereadores para uma defesa permanente em favor da água. Lembrou que morava à beira de um córrego, das Ondas, que exalava cheiro forte e secava em época de estiagem.
Longatto falou da necessidade de termos governos com vergonha na cara. "Se tem berço, não vai roubar dinheiro do povo, gastando bilhões para se manter no poder. Temos que aprender com os países, a exemplo da Coreia do Sul, no que fez pela educação do povo, num país menor que o estado de São Paulo e que hoje exporta para o mundo todo", disse.
O parlamentar ainda registrou a felicidade de ver a Casa cheia, com forte presença do poder público, além de técnicos e professores, que prestigiaram a realização da 6ª edição do Fórum. E, destacou a primazia em preservar a vida, cuidando da natureza. Também falou do início da luta em defesa do Corumbataí, após 1994, em sucessivas descidas pelo rio, de relatórios elaborados à Promotoria Pública. Também reiterou o pedido em defesa de Piracicaba, que precisa de todos. "Somos o final da linha, precisamos de parcerias, para o destino correto do lixo, na questão do tratamento de esgoto, o que aliviará a carga de impostos do tratamento do esgoto", disse.
Longatto também informou que foi relator da Lei Orgânica de Piracicaba, além de defender bandeiras como a defesa do armamento à Guarda Civil Municipal. "Tivemos a coragem de aprovar um projeto de lei para aumentar em 50% a alíquota do esgoto visando o tratamento de água, sendo que hoje Piracicaba desponta como a primeira no Brasil, no saneamento básico e educação, dando exemplo na questão do lixo, com equipamentos comprados na Alemanha, o que abrigará o lixo de toda região", disse.
"E agora, o prefeito Barjas Negri teve a coragem de abraçar a preservação das nascentes, no córrego dos Marins, com todas as nascentes preservadas, remunerando agricultores", reiterou o parlamentar, que também falou sobre o Aquífero Guarani, como uma das maiores reservas do mundo e, que está com 70% já comprometidas, sendo que vamos morrer juntos se não cuidarmos da natureza.
Longatto também informou que hoje, agricultores estão sendo chamados para preservar áreas no entorno de 50 metros das fontes. Também falou da importância de cobrar autoridades e, passar conhecimento aos outros. Considerou que deputados tem poder de decisão sobre nossas vidas, o que demanda votarmos direito. "Quanto mais analfabeto político sermos, mais seremos governados. Primeiro e último degrau da fama se chama humildade. Piracicaba hoje dá exemplo, como Corumbataí e Analândia, plantando árvores e restabelecendo o meio ambiente. Foi desviado 42% das águas do rio Piracicaba ao sistema Cantareira, para abastecer a grande São Paulo. Saltinho tem água hoje porque Piracicaba está vendendo para ela", considerou o parlamentar, que também focou os seus mais de 20 anos de luta ambiental.
"Nos ajude, Piracicaba depende das águas do Corumbataí. Sou o líder do prefeito, no papel de ser amigo, que de fato aconselha, mostra o caminho, em crítica construtiva. Falo de coração aberto aquilo que sinto", disse.
Longatto ainda mencionou a atuação com o ex-vereador José Pedro, em 1995, em ação contra a cidade de Rio Claro, sendo que de lá para cá vem mostrando a necessidade de cuidar do meio ambiente, cuidando do lixo, presevando a natureza, "no mesmo barquinho, remando a vida", disse, lembrando que se os homens não falarem, as pedras falarão.
"Que cristão somos se nossas ações estão de lado oposto. A ciência nos diz que precisamos de quatro elementos básicos: água, ar, alimento e luz do sol, que dá vitamina D e nos dá a vida, com respaldo aos ensinamentos bíblicos, que há mais de dois mil anos é a luz do mundo", disse.
"Precisamos manter o nosso planeta, com reflorestamento, recuperação de mata ciliar. Piracicaba está com 400 mil habitantes e, já se prepara para a criação de mais um bairro, denominado de Corumbataí, com quatro mil casas, além de mais dois novos loteamentos, com 700 famílias em cada um. Longatto concluiu sua fala lembrando que são mais de 32 mil presidiários, de pessoas que não querem trabalhar. "Se nos unirmos poderemos mudar esta situação, salvar o planeta", disse.
A bióloga Lucilene Aquino destacou aspectos gerais da cidade de Corumbataí, de uma população com cerca de quatro mil habitantes, 274 quilometros quadrados, 41% de área urbana, onde se preserva a área rural, no cultivo da cana de açúcar, gado de corte e leite, além de outras poduções agrícolas. Também falou da condição do município ter duas áreas de proteção ambiental, afetas aos rios Piracicaba e Corumbataí. Quanto ao saneamento, enfatizou que a cidade está em condição confortável, com abastecimento em duas nascentes, que chegam por gravidade, o que tranquiliza o município, não sendo afetados pela crise de falta de água.
A cidade usa o sistema de tratamento convencional, de cloro e flúor, dado à qualidade da água, sendo que está em andamento um novo ponto de captação, em propriedade própria, devido a projeções de novos loteamentos. Em relação ao esgoto, também citou que há 100% de coleta e tratamento, em sistema até antigo, por lagoas, com eficiência que não atende tanto hoje, em função do lodo sedimentado, com projetos para reversão deste tratamento.
Lucilene citou o Jardim Iracema, onde está em conclusão o novo sistema de coleta, sendo que no ano passado foi feito nova rede, em função de rompimento que houve, sendo que o problema foi solucionado. Também comentou sobre o projeto de água limpa, do DAEE sendo que o projeto está em fase de licenciamento. Sobre o gerenciamento de resídios, falou de projetos que já vem desde há 20 anos e, que mantém a sistemática de 100%, com busca de aprimoramento junto à zona rural.
O engenheiro Agrônomo, Felipe Genoves Eigenher concluiu o ciclo de palestras na reunião comentando sobre o SiCAR (Sistema do Cadastro Ambiental Rural), onde muitos produtores da região já estão inscritos no programa de preservação ambiental. Felipe também apresentou o mapa hidrológico da região, em áreas de preservação, sendo que o levantamento do mapa será importante para levantar as nascentes, confrontando dados com 2015, quando foi localizado cerca de 80% das nascentes, em amostras que agora estão devidamente mapeadas.
O levantamento também possibilitou os maciços de vegetação nativa, demonstrando áreas importantes. Além de permitir dados pormenorizados, sobre as propriedades rurais cadastradas, na busca do meio termo, buscando sustentabilidade, aferindo o que o homem está produzindo.
Como imagem impactante, Felipe apresentou dados mostrando que 70% das áreas estão sendo usadas como uso consolidado de solo, cabendo o papel da secretaria cobrar a fiscalização do SiCAR.
O vereador de Analândia, Leandro Santárbio, que integrou a mesa diretiva dos trabalhos, falou da atuação da Polícia Ambiental, em Analândia, que está cobrando a informação dos agricultores no Cadastro Ambiental Rural, que já foi prorrogado por duas vezes e, na expectativa de que o governo estadual não renovará mais o sistema, havendo a necessidade de informar a população.
Felipe continuou suas explanações comentando que após o SiCAR, virá a cobrança pela produção de água, envolvendo municípios e empresas. Também apresentou o conceito de produtor de oxigênio, quando são aferidos cada morador, no consumo de combustível, uso de transporte público, alimentação com base de legumes e carnes, o que resulta uma aferição percapta de cada pessoa, no lançamento de gás carbônico na natureza.
Também estiveram presentes na 6.ª edição do Fórum em Corumbataí: Laércio Oliveira da Silva, presidente do Conselho de Segurança do Município de Corumbataí; Mário José Galdini, presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente; os vereadores de Corumbataí: Isaura Salles Bortolin, Daniel Zaine Borgo, Amarildo Benedito de São José, Marcelo José Martins da Silva, Henrique Macedo Neto, Mauro Dgea e Vera Lúcia Altarugio; Leonardo Lucas, analista técnico do PCJ; Odimar Osvaldo Bertanha, técnico de apoio Agropecuário da Casa da Agricultura de Corumbataí; Stela Regina Lange, coordenadora da Coleta Seletiva e Meio Ambiente de Corumbataí; Willian Bento, vereador de Santa Gertrudes; João Tendolini, presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Analândia; cabo PM Ambiental, Gonçalves; capitão Marcos José Pereira PM Ambiental; José Nunes da Cruz, Projeto Nosso Canto; Thiago Penteado, médico veterinário, prefeitura de Corumbataí; João Batista Altarugio Filho, vice-prefeito de Corumbataí; Edna Anastácio Ferreira Mesquita, presidente do PSDB e jornalista; André de Andrade, Unesp-Rio Claro; Alexandre Carrile, presidente da Comissão de Meio Ambiente, da OAB; Vinicius Rocci, vereador de Charqueada e Leandro Santárbio, vereador de Analândia.
SERVIÇO - A próxima reunião do Fórum acontece em Rio Claro, no dia 29 de novembro.