A jornalista e publicitária Flávia Salgueiro, coordenadora dos cursos de pós-graduação das faculdades Anhanguera, e o vereador Paulo Roberto de Campos (PSD) foram os convidados do programa “Câmara Convida”, que foi ao ar, ao vivo, ao meio-dia desta sexta-feira (17) pela TV Câmara.

No primeiro bloco da atração, Flávia abordou a importância de as empresas terem um profissional de comunicação no quadro de funcionários. Segundo ela, as faculdades colocam no mercado, anualmente, muitos recém-formados que podem contribuir para “cuidar da imagem da empresa”. “Hoje vemos profissionais que cuidam da aparência de jogadores de futebol”. O mercado de trabalho, comenta Flávia, tem condições de absorver a demanda de profissionais de comunicação, porque está enxergando a necessidade de se trabalhar a comunicação empresarial.

“Quem é que já não entrou em uma loja e já presenciou discordância de preços em relação a um determinado produto?”, indaga. “São os ruídos da comunicação”, exemplificou.

2º BLOCO – O Câmara Convida foi finalizado com a participação do vereador Paulo Roberto de Campos (PSD), que está no segundo mandato eletivo na Câmara de Vereadores de Piracicaba. Foi reeleito na última eleição com 4770 votos e tem seu principal reduto eleitoral a região do bairro Novo Horizonte.

O parlamentar abordou a lei municipal “Ficha Limpa”, de sua autoria, que proíbe a contratação de funcionários que estejam com a ficha suja, no serviço público, depois do processo tramitar em julgado. Campos teve a iniciativa de apresentar o texto em Piracicaba (SP) depois de conhecer projeto similar, que tramitou na Câmara Municipal de Campinas (SP). “No primeiro momento o Ficha Limpa recebeu parecer contrário da Comissão Permanente de Legislação, Justiça e Redação, mas, na hora da votação, foi aprovado”.

Finalizou sua entrevista destacando outra lei municipal, de sua iniciativa, que obriga hospitais públicos e particulares a realizar o “teste do coraçãozinho” em recém-nascidos. O vereador se espelhou em uma propositura apresentada por um colega parlamentar em Jundiaí (SP). “É de suma importância esse projeto, porque identifica um possível problema no coração da criança dando tempo de realizar o tratamento. Hoje, é lei municipal”, concluiu.