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01 DE DEZEMBRO DE 2015

Cláudio Arruda denomina CRAB


Cláudio “fez diferença no Conselho Municipal de Saúde e deixou exemplo de retidão e conduta, que são valores que se traz da família", destacou o vereador Paiva.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Assessoria parlamentar (1 de 7) Salvar imagem em alta resolução

Cerimônia de denominação do CRAB em memória ao legado de Cláudio Arruda

Cerimônia de denominação do CRAB em memória ao legado de Cláudio Arruda
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Cerimônia de denominação do CRAB em memória ao legado de Cláudio Arruda

Cerimônia de denominação do CRAB em memória ao legado de Cláudio Arruda
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Cerimônia de denominação do CRAB em memória ao legado de Cláudio Arruda

Cerimônia de denominação do CRAB em memória ao legado de Cláudio Arruda
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Vereador Paiva destaca o legado de Cláudio Arruda

Vereador Paiva destaca o legado de Cláudio Arruda
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Cerimônia de denominação do CRAB em memória ao legado de Cláudio Arruda

Cerimônia de denominação do CRAB em memória ao legado de Cláudio Arruda
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Ediana Maria Arruda Raetano, que falou em nome da família

Ediana Maria Arruda Raetano, que falou em nome da família
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Cantora Elaine Teotônio

Cantora Elaine Teotônio
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Cerimônia de denominação do CRAB em memória ao legado de Cláudio Arruda



No último dia do Mês da Consciência Negra (Novembro), um negro denomina o Centro de Referência em Atenção Básica à Saúde (CRAB), do bairro Piracicamirim. Por iniciativa do projeto de lei 103/2010, de autoria do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), a memória de Cláudio Roberto Arruda está eternizada na unidade de saúde.

A cerimônia de denominação foi muito emocionante e contou com a presença de familiares e amigos de Cláudio Arruda, entre eles, a mãe do homenageado, Ana Luiza Ferraz de Arruda, a viúva Vânia Arruda, as filhas Amanda Arruda, Daniele Arruda e Fernanda Arruda, o irmão Claudir Antonio Arruda, e a prima Ediana Maria Arruda Raetano, que falou em nome da família.

Ao comentar do amigo Cláudio Arruda, o vereador Paiva enfatizou que Cláudio “fez diferença no Conselho Municipal de Saúde e deixou exemplo de retidão e conduta, que são valores que se traz da família”. Lembrou ainda a importantíssima participação de Cláudio no Jornal da Pauliceia e na Rádio Comunitária do bairro que marcaram a comunicação em Piracicaba. Finalizou dizendo que “tem orgulho de poder denominar a unidade de Saúde que eternizará o nome Cláudio”.

O Secretário Municipal de Saúde, Pedro de Mello lembrou que teve a oportunidade de conviver com Cláudio e que o respeitava muito pela forma como tratava a coisa pública. Comentário que fez coro na fala do prefeito de Piracicaba, Grabriel Ferrato (PSDB). O prefeito enfatizou ainda que foi “acertada a iniciativa do vereador Paiva em homenagear Cláudio Arruda, pois devemos denominar espaços públicos com pessoas que tenham realmene contribuído com a sociedade”.

O evento também contou com a presença do presidente do PT em Piracicaba, Roberto Felício, do presidente do Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi), Francisco Pinto Filho, do vice-presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Piracicaba (Eclética), José Jair Azzi, do diretor da mesma associação, Vicente Duarte e presidente da Associação de Moradores do Piracicamirim, Gilmar Tano, do vereador Pedro Cruz (PSDB) e do mestre de Capoeira Marquinho.

Momento muito emocionante do evento foi a interpretação da música “Canção da América”, de Milton Nascimento e Fernando Brandt na voz da cantora Elaine Teotônio, amiga de Cláudio. Elaine teve que contar com o coro da plateia para conseguir terminar essa canção que fala da amizade. “Amigo é coisa pra se guardar, do lado esquerdo do peito. Assim falava a canção”.

Quem foi Cláudio Arruda

Primogênito do casal Eurico e Ana Luiza Ferraz de Arruda, de origem humilde, nasceu em Piracicaba, no dia 17 de Janeiro de 1970. Ainda criança, já se destacava entre os amigos do bairro pela liderança que exercia nas brincadeiras de rua. Entretanto, o que mais chamava a atenção era a sua demonstração de generosidade, seu desprendimento e usa grande disposição em ajudar.

O Adolescente Cláudio Arruda era tímido, observador, mas muito determinado e dono de um apurado senso de justiça. Possuidor de uma fé inabalável, era católico praticante e membro atuante do movimento do Crisma, na paróquia do bairro Paulicéia, onde se encontrou e se apaixonou pela organização popular.

Cláudio Arruda em 1980, contribuiu para a criação do primeiro diretório do PT em Piracicaba.  Seu envolvimento em questões relacionadas ao bairro e a facilidade que tinha para se comunicar levaram-no a ocupar a presidência do Centro Comunitário da Pauliceia, local onde implantou a primeira rádio comunitária da cidade.

No decorrer dos anos, Cláudio Arruda foi aos poucos ocupando importantes espaços nos diversos fóruns criados em Piracicaba, inclusive na Universidade Metodista de Piracicaba, na qual estudou economia. Indicado pela comunidade para o Conselho Municipal de Saúde, foi presidente por vários mandatos, teve papel de destaque nas decisões sobre os investimentos na área, razão pela qual se sobressaiu como um dos membros mais respeitados no Orçamento Participativo, implantado na cidade pelo Partido dos Trabalhadores.

No início da década de 90, Cláudio Arruda se lança candidato a vereador pelo PT, numa ação que objetivava promover o fortalecimento do partido na cidade. Membro do diretório do PT e titular por dois mandatos na Comissão Executiva, Cláudio sabia da responsabilidade que tinha como agente político e cumpria lealmente sua tarefa cidadã de conscientizar a comunidade sobre os seus direitos e deveres. Para levar sua mensagem além do campo partidário, fundou o Jornal da Paulicéia, de distribuição gratuita e periodicidade semanal, que só deixou de circular por falta de recursos financeiros.

Homem de caráter, pai honrado e filho zeloso, Cláudio Arruda também tinha a sensibilidade artística muito bem apurada, capaz de identificar talentos como a amiga cantora Elaine Teotônio, de quem foi empresário por vários anos.

Cláudio Roberto de Arruda deixou a esposa Vânia Carvalho dos Santos, e  suas adoradas filhas: Amanda (18), Daniele (17) e Fernanda (14).  Ele tinha 40 anos e concluiu sua missão entre nós no dia 13 de março de 2010.



Texto:  Assessoria parlamentar
Supervisão:  Martim Vieira - MTB 21.939


Cidadania José Paiva

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