PIRACICABA, QUINTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2024
Aumentar tamanho da letra
Página inicial  /  Webmail

12 DE FEVEREIRO DE 2019

Bandeira quer conscientização contra mau uso de brinquedos adaptados


Uso, por outras crianças, de brinquedos voltados àquelas que têm deficiência tem gerado danos nos aparelhos, que correm o risco de serem retirados do Paraíso da Criança.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Leandro Trajano (1 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (2 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (3 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (4 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (5 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (6 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (7 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (8 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (9 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (10 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (11 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (12 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano (13 de 13) Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas
Foto: Leandro Trajano Salvar imagem em alta resolução

André Bandeira, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico e mães de crianças com deficiência discutiram sobre medidas que podem ser tomadas



"É triste estarem assim. Quando eram novos, você tinha que ver como brincavam neles. Tinham até cinto de segurança." O relato, diante dos brinquedos adaptados danificados pelo mau uso, é de uma comerciante há 15 anos dona de um quiosque no Paraíso da Criança, local bastante procurado por pais e seus filhos principalmente nos fins de semana e feriados.

O espaço, contíguo ao Zoológico Municipal, no Jardim Primavera, conta com quatro brinquedos próprios para o lazer de crianças com deficiência. Mesmo sendo poucos em comparação à farta oferta de escorregadores, balanços e gangorras convencionais, os aparelhos adaptados estão a um passo de serem definitivamente desativados e removidos do local.

Embora tais brinquedos sejam voltados justamente para o uso compartilhado entre pessoas com e sem deficiência, a fim de promover a inclusão e a total integração, comportamentos inadequados de crianças sem deficiência já resultaram em quebras de suportes de ferro e danos na mecânica dos aparelhos, entre outras avarias.

Apesar do esforço de Thiago Vilalta, diretor do Paraíso da Criança e do Zoológico Municipal, em providenciar o conserto dos equipamentos, o último diagnóstico que recebeu dos técnicos apontou que os brinquedos estão na iminência de serem inutilizados, já que nem soldas ou a reposição de peças podem vir a ser capazes de recuperá-los.

Para evitar que os aparelhos adaptados sejam retirados do local, Vilalta solicitou ajuda ao vereador André Bandeira (PSDB) a fim de reverter a situação. Na tarde desta terça-feira (12), o parlamentar esteve no Paraíso da Criança com quatro mães de crianças com deficiência para discutir meios de enfrentar o problema.

A principal ação debatida foi a necessidade de despertar a conscientização das crianças e de seus pais. A medida teria dois objetivos: educar o público para o bom uso dos brinquedos adaptados, estimulando, com isso, a integração entre as crianças com e sem deficiência; e trabalhar um espírito de coletividade que será fundamental à medida que, neste ano, mais cinco outros espaços de Piracicaba devem passar a contar com aparelhos do tipo.

"É necessário iniciar um trabalho de conscientização na cidade, até porque queremos ampliar esse serviço oferecido à população, pois hoje só temos brinquedos adaptados no Paraíso da Criança. Não vai adiantar nada tê-los em outros lugares se não tiver a conscientização do bom uso, de não haver vandalismo e falta de respeito a esse espaço, pois são crianças e famílias que já têm dificuldade com o lazer", comentou André Bandeira.

No Paraíso da Criança, há dois gira-giras e dois balanços adaptados. Em um dos gira-giras, as duas barras que deveriam servir de suporte para fazer o brinquedo girar foram arrancadas (no outro, uma ainda "sobrevive"). Já nos balanços houve a necessidade de improvisar parafusos para que continuassem a funcionar.

"Trouxemos os brinquedos para mais perto do parque, para realmente ter a integração, porém o pouco uso pelas crianças com deficiência e o mau uso por aquelas sem acabam deteriorando os brinquedos, por conta de excesso de peso ou por girar muito rápido, levando-os a estragar com muita facilidade. Estamos quase no ponto de retirar os brinquedos do parque. Solicitei a ajuda do André Bandeira para que tentemos mantê-los aqui com uma conscientização maior da população", comentou o diretor do espaço.

Mães de crianças com deficiência que participaram da conversa com Vilalta e André Bandeira se dispuseram a vir, em sistema de rodízio, aos fins de semana e feriados para, elas mesmas, abordarem outros pais sobre a importância de os filhos fazerem bom uso dos aparelhos. A tentativa de diálogo foi classificada como fundamental diante da forma ríspida com que muitos pais reagem às vezes em que têm a atenção chamada por funcionários do Paraíso da Criança por conta do mau uso dos equipamentos por seus filhos.

Outra ideia sugerida pelas mães é a colocação de avisos maiores e em locais mais visíveis que informem se tratar de brinquedos adaptados para uso de crianças com deficiência. A placa atualmente instalada no local passa despercebida pela maioria das pessoas que frequentam o espaço.

Para Rosângela Paschoalini, mãe de Laura, que tem 8 anos e é cadeirante, a conscientização pode sensibilizar as pessoas de uma realidade que desconhecem e, com isso, estimular o respeito e a integração entre pais e filhos com e sem deficiência. "Infelizmente, quem não vive isso não tem essa noção. A criança vem aqui: "Nossa, esse brinquedo é novo", e todos sobem em cima, começam a rodar... Não sabem que é um brinquedo adaptado", observou.



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Cidadania André Bandeira

Notícias relacionadas