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20 DE FEVEREIRO DE 2019

A vereadores, técnicos garantem segurança da barragem de Americana


Isac Souza, Tozão e Paraná conferiram as instalações da PCH (pequena central hidrelétrica) na represa de Salto Grande e ouviram explicações da CPFL Renováveis.



EM AMERICANA (SP)  

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Isac, Paraná e Tozão conferiram as instalações da PCH de Americana na tarde desta quarta-feira

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Isac, Paraná e Tozão conferiram as instalações da PCH de Americana na tarde desta quarta-feira



A garantia de que as instalações da barragem da represa de Salto Grande, em Americana (SP), estão seguras e são monitoradas em tempo integral foi reafirmada por técnicos da CPFL Renováveis, na tarde desta quarta-feira (20), durante visita realizada pelos vereadores Isac Souza (PTB), Aldisa Marques, o Paraná (PPS), e Osvaldo Schiavolin, o Tozão (PSDB).

Na segunda-feira (18), o presidente da Câmara, Gilmar Rotta (MDB), o vice-presidente, Pedro Kawai (PSDB), e o vereador José Aparecido Longatto (PSDB), junto com o prefeito Barjas Negri (PSDB), também foram à PCH (pequena central hidrelétrica) para acompanhar as explicações da companhia energética.

Desde que reportagem do "Jornal da Band" do último dia 7 afirmou que Piracicaba e Limeira seriam "varridas do mapa" caso haja o colapso da estrutura, o assunto motivou busca por informações por parte dos poderes Legislativo e Executivo dos três municípios envolvidos, questionamentos do Ministério Público e esclarecimentos da CPFL Renováveis.

Nesta quarta-feira, Isac, Paraná e Tozão foram recebidos por três dirigentes da companhia energética: Sebastião Arcanjo, responsável pela área institucional do grupo CPFL Energia, Waldemar Tralli Jr. e Daniel Daibert, gerentes, respectivamente, de operação e manutenção e de meio ambiente da CPFL Renováveis.

Na apresentação feita aos parlamentares, os técnicos expuseram a cronologia dos fatos que resultaram na classificação de risco A, de grau máximo, da PCH de Americana conferida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em relatório de 2017. Em 2016, a CPFL Renováveis detectou que a comporta de número 2 (a barragem tem quatro, no total) apresentava "anomalias que não impediam a operação da comporta, apenas a limitavam", segundo Tralli Jr.

Como estabelecem as normas do setor, a CPFL Renováveis fez um "autoenquadramento", isto é, ela própria elevou sua classificação de risco para o grau A, repassou a informação à Aneel e colocou em ação um plano de investimento de R$ 2,24 milhões que incluiu a manutenção da comporta 2 e a construção de uma estrutura anterior à fileira de comportas.

Chamada de ensecadeira, essa estrutura passou a permitir a realização de reparos "a seco" nas comportas, sem a necessidade de "esvaziar" a represa ––algo que hoje, inclusive, é tido como "inconcebível" no setor, segundo o gerente de operação e manutenção da CPFL Renováveis–– ou de empregar mergulhadores para a execução dos serviços.

Tralli Jr. também destacou o fato de as quatro comportas, juntas, possibilitarem a vazão de 1.121 metros cúbicos de água por segundo, volume muito superior à maior marca histórica registrada pela PCH desde a inauguração da barragem, em 1949: o recorde de 347 m³/s é menor que a capacidade de vazão de uma única comporta (367 m³/s), frisou o técnico.

Em relação à proliferação de vegetação macrófita (como aguapés e capim braquiária, que se reproduzem "nutridos" pela poluição do manancial) sobre a lâmina de água da represa, Tralli Jr. disse que ela "não atrapalha a geração de energia, mas outros usos da água, como para abastecimento e turismo". Por conta do baixo nível do rio Atibaia, a PCH de Americana suspendeu em agosto do ano passado a geração de energia e, atualmente, só responde pelo controle da vazão da água depois captada pelos municípios a jusante.

O monitoramento das operações na barragem da represa de Salto Grande também foi abordado por Tralli Jr. Ele enfatizou que o centro de controle da CPFL Renováveis, em Jundiaí (SP), administra as 94 plantas de geração de energia da companhia 24 horas por dia, 7 dias por semana ––são 17 funcionários atuando em tempo real, além de dois coordenadores e um gerente de operação.

"Todas as ações pertinentes à segurança da barragem estão sendo totalmente executadas, o que garante a segurança a jusante, ou seja, para as pessoas que moram abaixo da barragem", disse Tralli Jr., que lamentou que a reportagem veiculada pelo "Jornal da Band" tenha trazido "fatos não fundamentados na verdade". "Faltou conhecimento técnico, do que nós desenvolvemos na CPFL para garantir a segurança efetiva do ativo e das pessoas", declarou.

O gerente afirmou não haver "necessidade de nenhuma preocupação". "Temos vários sensores, controlamos o nível e a estabilidade da barragem, o funcionamento dos equipamentos, com nossa equipe de revisão que faz manutenções periódicas conforme o plano de manutenção dos ativos. A CPFL garante que essa barragem está totalmente íntegra e cumpre todas as normas e legislações cabíveis ao empreendimento."

Para Isac, "as explicações foram totalmente satisfatórias". "A própria CPFL Renováveis fez uma classificação de risco de nível A, devido ao funcionamento da comporta de número 2, e que agora está sendo revista. Foi efetivada a manutenção na barragem, com o investimento concluído em 2017 e a construção de algumas barreiras antes das comportas para dar condições de segurar o fluxo de água e os técnicos efetuarem manutenções eventuais."

"Foram apresentadas a nós toda a solidez e as questões de segurança e explicados todo o processo de funcionamento dessa barragem, a geração de energia pelas turbinas. Vamos aguardar as publicações da agência reguladora para que possa reduzir esse risco, baixando para o nível B, tranquilizando toda a população no entorno", completou o vereador.

Tozão disse que a população "pode ficar tranquila". Ele chamou a atenção, no entanto, para a necessidade de combater a vegetação macrófita que se alastra pela represa e o assoreamento dela. "Isso é preocupante. É preciso fazer um tratamento do assoreamento, porque é esgoto puro que há aqui, e também as macrófitas. É com isso que temos de nos preocupar, que as cidades a montante façam o tratamento do seu esgoto."

Paraná considerou positivas as explicações dos técnicos da CPFL Renováveis e destacou a importância das informações diante do temor que se espalhou nas três cidades da região após a matéria na TV. "O esclarecimento é bom para tirar o medo das pessoas, depois da reportagem da Band. Tivemos aqui explicações essenciais para a população de Piracicaba."



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Meio Ambiente Isac Souza Osvaldo Schiavolin Valdir Marques

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