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23 DE JUNHO DE 2017

Vereadores suspendem expediente para ouvir João Carmelo Alonso


Ladeado pelo presidente da Câmara, Matheus Erler e o vereador Paulo Campos, João Carmelo Alonso abordou a temática sobre a reforma trabalhista e seus impactos.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Vereadores suspendem expediente para ouvir João Carmelo Alonso






Natural de Araras/SP, o professor de Direito, da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), João Carmelo Alonso, por força do requerimento 367/2017, de autoria do vereador Paulo Campos (PSD), por 30 minutos, ocupou o expediente da 37ª reunião ordinária de ontem (22) para discorrer sobre a temática da reforma trabalhista e seus impactos.

Ao lado de Paulo Campos e do presidente da Câmara, Matheus Erler (PTB), João Carmelo Alonso falou da satisfação de já ter recebido o Título de Cidadão Piracicabano. E, discorreu sobre o tema proposto, avaliando que o Brasil necessita sim de reformas, mas não da maneira como está sendo proposta, no que reiterou a importância de abrir a discussão da reforma trabalhista para um diálogo, sendo que hoje pretende-se mudar mais de 200 artigos da Constituição. Citou as inovações, como o teletrabalho, reconhecendo que em tese os trabalhadores terão sim abalos em seus direitos. "A forma como está sendo colocada a reforma é que nos preocupa", disse ao lembrar da incoerrência de uma grávida ter de trabalhar em um lugar insalubre e perigoso.

Sobre o sindicalismo, João Carmelo mostra que o ponto principal é a negociação sem a presença do sindicato. Reconhece que hoje temos 24 mil sindicatos, sendo que na Argentina esse número cai para 191 entidades trabalhistas. "Só está faltanto o de alunos e estagiários", disse. A consideração é que a própria Constituição Federal permite criar uma entidade para simplesmente ter a contribuição sindical. A aposta é para que seja criada uma comissão negocial, a ser estabelecida nas empresas.

"Caberá a todos nós, como sociedade, olharmos por outro lado, as pequenas e as micro empresas. Uma multinacional pode fechar aqui e ir para outro país. É preciso dar suporte para manter as pequenas propriedades", concluiu o palestrante, que também discorreu sobre a condição do Brasil atual contar com mais de 14 milhões de desempregados e, do desafio do país promover as reformas necessárias.

 



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo Paulo Campos

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