
07 DE MARÇO DE 2024
Na reunião, foram abordadas as problemáticas com as estruturas de abastecimento de água nas obras de pavimentação em concreto
Moradores do Jardim Monumento questionam o Semae sobre obras na rua Joana D'Arc
A vereadora Silvia Morales (PV), do Mandato Coletivo A Cidade é Sua, se reuniu, nesta quarta-feira (6), na sede do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), com o presidente da autarquia, Artur Costa Santos e servidores técnicos da área de engenharia, com o intuito de prestar esclarecimentos a um grupo de munícipes, moradores e comerciantes da rua Joana D’arc e representantes da Associação de Moradores e Amigos da Nova Piracicaba e da Vila Rezende.
A rua Joana D’arc passa por obras de substituição do pavimento asfáltico por pavimento de concreto e o Semae iniciou a transferência das tubulações da rede de abastecimento de água para as calçadas, o que, segundo a vereadora, tem causado transtorno aos moradores e comerciantes do local.
A moradora Alessandra Ribeiro relatou que as obras começaram no dia 14 de novembro de 2023. Ela apresentou diversas reclamações sobre a falta de planejamento e de projeto, além do desrespeito dos funcionários que estavam executando a obra no local. Solicitou ao presidente Artur todos os documentos referentes à obra que respaldem seu direito como cidadã, para o caso de eventuais danos em sua residência.
O presidente do Semae justificou que, em razão de as tubulações serem muito antigas, não existe cadastro das redes instaladas, não sendo possível saber com antecedência e precisão a que profundidade estão, motivo pelo qual algumas dessas obras têm resultado na transferência das tubulações para as calçadas. Esclareceu que a troca dos materiais também visa à melhoria do serviço prestado e à diminuição da ocorrência de vazamentos.
A Presidente da Amapira (Associação de Moradores e Amigos da Nova Piracicaba), Eveline Blumer, questionou a escolha da rua Joana D’arc para o pavimento de concreto, considerando se tratar de uma região residencial e de tráfego leve. Também alertou sobre a questão ambiental e que, por ser uma área passível de inundação, um pavimento de bloquetes, por exemplo, ou outro tipo de piso permeável seria a alternativa mais adequada, sustentável e que também facilitaria os serviços de manutenção pelo Semae. Além disso, a retirada de árvores para a instalação da rede de água nas calçadas vai contra as diretrizes do desenvolvimento sustentável, que preza pelo sombreamento e serviços ecossistêmicos prestados pelas árvores nos passeios públicos.
A vereadora Silvia Morales, que também é engenheira civil, reforçou a necessidade de um planejamento mais amplo, envolvendo as secretarias e demais órgãos envolvidos, para que as obras a serem realizadas não sejam tão morosas nem causem danos à comunidade local. Também estiveram presentes os representantes da Amapira, Marcelo Galesi, Sérgio Setten e a proprietária da Panificadora Jardim Monumento, Marcela Ettori Cillo.