A vereadora Silvia Morales (PV), do Mandato Coletivo A Cidade é Sua, utilizou o tempo regimental de 7 minutos, na reunião ordinária desta segunda-feira (4), para abordar temas referentes a arquitetura urbana.

Ela falou sobre a votação do PL 53/2023, deliberado na reunião ordinária da última quinta-feira (30), sobre auditoria técnica em novas pavimentações, recapeamentos e operações tapa-buraco. A vereadora pontuou que o projeto foi aprovado por unanimidade na primeira votação, mas foi rejeitado em segunda votação, com 11 vereadores votando contra. “Não leram o projeto para votar da primeira vez? Votaram da primeira vez e depois se arrependeram?”, questionou.

Silvia Morales também falou sobre o projeto de arquitetura não hostil, de sua autoria. Ela relatou que o projeto foi elogiado pela secretária de Desenvolvimento Territorial e está alinhado ao Estatuto da Cidade (lei federal), mas teve o parecer contrário das CLJR (Comissão de Legislação, Justiça e Redação) acatado.

Ao ler a resposta de um requerimento encaminhado ao Executivo, que questionava a quantidade de arquitetos urbanistas na nossa prefeitura, Silvia Morales declarou que existe apenas um arquiteto na Semuhget (Secretaria municipal de habitação e gestão territorial). Ela ressaltou a importância de um maior quadro técnico para lidar com os desafios urbanísticos, ambientais e habitacionais que a cidade enfrenta.

“É importante pensar nesses quadros técnicos, porque tem dois comissionados e um concursado que nem trabalha na área de urbanismo, trabalha em outra área. Então, ficamos bem preocupados, acho que é bom rapidamente abrir concurso nessa área”, afirmou.