05 DE FEVEREIRO DE 2021
O parlamentar pede que o prefeito Luciano Almeida, frente à crise do coronavírus estabeleça ações que possam contemplar a população, incluindo o produtor rural.
Trevisan Jr. questiona IPTU aos rurais, Refis e recuperação do Mirante
Na segunda reunião ordinária de 2021, ocorrida nesta quinta-feira (4), o vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) utilizou os cinco minutos regimentais, na condição de líder partidário, conforme o artigo 44, para discorrer sobre assuntos diversos. O parlamentar iniciou suas considerações solicitando que o prefeito Luciano Almeida (DEM) estabeleça um novo Refis (Programa de Regularização Fiscal). E, que venha para a Câmara um projeto visando o parcelamento de dívidas, onde o município possa fazer de tudo o que pode para possibilitar o pagamento, sem a multa devida, "se não, não resolve o problema da população, o município passaria a ter uma renda mensal, que vai suprir outros serviços, como capinação", disse.
"Nós temos que ter uma arrecadação diferenciada, muitos passaram dificuldades neste ano que passou, devido à Covid-19, tem esse momento em que precisa ver esse projeto", mostra o parlamentar, que também levanta a questão do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), aplicado na Zona Rural, vergonhosamente, de 30, 60 mil e até 264 mil reais por ano, onde o sitiante tem que vender a sua propriedade para pagar o imposto.
"Nós podemos dar esse recado para a sociedade. Outra questão é o Mirante: precisa ter um destino, abandonado, como já disse, inclusive, na reunião com o prefeito, a sugestão foi de ceder para ativar o espaço", defende o parlamentar, lembrando ainda de uma época em que o local era bem frequentado, atuando na geração de emprego.
Trevisan Jr. também alerta sobre o Engenho Central, que no seu entender, está abandonado, onde até o "bonde ficou em sol e chuva e prédios detonados. O questionamento é saber onde ficou a manutenção disso durante todos os estes 16 anos do PSDB. E falo com certeza, com fatos. Voltando à questão o Mirante, precisamos ter essa atitude, se o prefeito mandar um projeto, ou através de decreto, aquilo precisa mudar, até o posto da Guarda Civil Municipal foi desativado, precisa mudar e precisa ter coragem para mudar, eu venho aqui, junto a um grupo de vereadores, que se dirigiu ao prefeito, não tem fumaça na chaminé, mas gera empregos, e nessa crise temos que ter coragem", concluiu.