10 DE DEZEMBRO DE 2024
Relatório detalhado é solicitado pelo vereador Cássio Fala Pira para avaliar impacto no município
Propositura foi aprovada em regime de urgência na 76ª Reunião Ordinária
O vereador Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cássio Fala Pira, solicita que a Secretaria Municipal de Saúde apresente informações detalhadas sobre o número total de atendimentos realizados pelo sistema de Telemedicina. O pedido de informações está no requerimento 1199/2024, aprovado na 76ª Reunião Ordinária, nesta segunda-feira (9).
O requerimento solicita respostas sobre os benefícios e a eficácia do sistema de telemedicina, além do número de atendimentos realizados desde sua implantação. Também é solicitado um comparativo entre os atendimentos realizados pela telemedicina e pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), visando avaliar se o novo sistema tem contribuído para desafogar os serviços presenciais.
Segundo o parlamentar, o serviço de telemedicina foi contratado pela Prefeitura de Piracicaba por meio da empresa Gestão Médica Inteligente Participações Ltda (GMI), com um contrato válido por 12 meses e um investimento de R$ 3.264.800,00. A contratação foi homologada conforme edital publicado no Diário Oficial do Município em 7 de fevereiro de 2024, com previsão de início do serviço em até 10 dias após a assinatura da ordem de serviço.
O vereador pontua que a implementação do sistema gera questionamentos sobre a real eficácia e benefícios para a população. Segundo ele, a telemedicina apresenta limitações, como a dificuldade de acesso à internet por parte de munícipes em situação de vulnerabilidade social e moradores de áreas rurais, onde a infraestrutura de conectividade é precária. Além disso, o parlamentar destaca que o atendimento remoto não substitui o exame físico presencial.
Cássio Fala Pira também critica a falta de contratações efetivas de médicos aprovados em concursos públicos, mencionando o edital 3/2023, no qual segundo ele profissionais ainda aguardam convocação para assumir seus cargos. Ele argumenta que a ausência desses profissionais prejudica o atendimento humanizado e sobrecarrega os serviços de saúde.