20 DE ABRIL DE 2021
"Se não houve transição, a culpa não foi do governo anterior, que não se esquivou nem deixou de apresentar tudo que o novo governo escolheu e nomeou", disse o vereador.
Pedro Kawai fez o comentário durante reunião extraordinária nesta segunda-feira
O vereador Pedro Kawai (PSDB) rebateu o comentário do prefeito Luciano Almeida (DEM) de que não houve transição entre o governo Barjas Negri, que se encerrou em 31 de dezembro de 2020, e o atual, que tomou posse em 1º de janeiro. Durante a 9ª reunião extraordinária, nesta segunda-feira (19), o parlamentar fez comentários sobre o evento em que o chefe do Executivo apresentou um balanço dos 100 dias de gestão, na última sexta (16).
"Já na abertura, ele [Luciano Almeida] citou que não houve transição do governo anterior para o dele. Gostaria de que ele deixasse bem claro à população que, se não houve transição, a culpa não foi do governo anterior, que não se esquivou nem deixou de apresentar tudo que o novo governo escolheu e nomeou", disse Pedro Kawai.
O segundo turno, que definiu a eleição de Luciano Almeida, ocorreu em 29 de novembro. "Já no dia 30 o prefeito Barjas assinou decreto nomeando a equipe de transição, com os secretários de Governo e de Finanças, que seriam os coordenadores da transição, representando o governo da época", acrescentou o vereador.
Pedro Kawai citou notícia veiculada na imprensa sobre, até 15 de dezembro do ano passado, terem sido entregues pela gestão Barjas Negri "mais de 15 mil documentos solicitados pela equipe do prefeito que tomaria posse". "Não pode falar que não teve transição, dando a entender que o governo anterior fez algo para prejudicar o atual", reiterou o parlamentar.
"Isso não é verdade, tanto é que o secretário de Cultura [Adolpho Queiroz], um dos primeiros a ser indicados, no evento dos 100 dias disse que recebeu o plano de cultura durante reunião de transição com a [ex-secretária] Rosangela Camolese. Insinuar que o governo anterior atrapalhou a transição nós não podemos admitir. Não podemos ficar com notícia pela metade, falsa, tendenciosa. Precisamos falar bem claro a verdade. Não houve, em nenhum momento, durante a transição, alguma maneira de atrapalhá-la", concluiu o parlamentar