14 DE MAIO DE 2021
Para o parlamentar, a falta de leitos precisa ser bem estudada, pois reflete diretamente no atendimento à população, em plena pandemia da coronavírus
Pedro Kawai faz questionamentos sobre redução de leitos hospitalares
O vereador Pedro Kawai (PSDB), na 14.ª reunião extraordinária de ontem (13), por cinco minutos regimentais, na condição de líder partidário, pelo artigo 44, comentou sobre o quadro de saúde pública de Piracicaba, que em plena segunda onda da coronavírus enfrenta redução de leitos hospitalares, onde o município, juntamente com o Estado, devido ao Hospital Regional deveriam envidar esforços para melhor atender a população.
Pedro Kawai iniciou suas considerações ponderando a fala do vereador Laércio Trevisan Jr. (PL), sobre levantamento na questão dos leitos hospitalares, onde se verifica que de fato Piracicaba precisa continuar esse crescimento, em oferecer mais vagas.
Para o parlamentar, a falta de leitos precisa ser bem estudada e reflete diretamente no atendimento à população. Lembrou que o Hospital Regional de fato foi um investimento do município em parceria com o Estado para poder atender toda uma região que de certa forma já era e continua sendo atendida por Piracicaba.
Kawai lembra que até 2007, Piracicaba tinha o menor índice de leitos SUS da região. O Hospital Regional veio ao encontro disso para melhorar o índice de leitos. Só de leitos Covid, até agosto, quando estava começando a primeira onda, o Hospital respondia por 92 leitos em Piracicaba, eram 50 de UTI e 42 de enfermaria. Em março, são 62 vagas específicas de Covid, sendo 40 de UTI e 22 de enfermaria.
"Ou seja, perdemos de agosto para março 30 leitos. Esses 30 leitos, importante lembrar, a diferença do tamanho da pandemia de agosto para hoje. Quem banca o custeio do Hospital Regional é o governo do Estado, que paga para a Funcamp (Fundação de Desenvolvimento da Unicamp) por volta de R$ 5 milhões por mês, onde Piracicaba só construiu e o Estado equipou e contratou esta Fundação. Se fosse um hospital municipal, era o município que tinha de pagar esse valor", concluiu o parlamentar.