Na manhã desta sexta-feira (4), o vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (PRB) manifestou seu apoio aos alunos e funcionários da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) que ocuparam o prédio da reitoria do campus Taquaral durante ato contra o sucateamento da educação, a Rede Metodista e o novo sistema do portal de alunos, recém-implantado.

O protesto foi pacífico e durou cerca de duas horas. Os estudantes estavam com cartazes e batuques e gritavam palavras de ordem, como "Fora, Rede" e "Se a educação não melhorar, a Unimep vai parar".

Márcio de Moraes, reitor da universidade, agradeceu o apoio dos alunos e pronunciou-se a respeito da atual situação da unidade. "Estamos realmente preocupados com o que aconteceu e com o que está acontecendo aqui na instituição, não só em relação ao sistema. O sistema pode ter sido a gota d'água, mas nós queremos, sim, que haja mudança em relação ao sistema, desde que haja estabilidade para que todos tenhamos confiança e as aulas aconteçam regularmente."

O reitor ainda ressaltou que o momento é de cuidado e agradeceu o apoio de todos. "Neste momento, é importante que a gente tenha tranquilidade, como eu tenho pedido, e sei que vocês estão apoiando nesse sentido. Que a gente tenha cabeça no lugar para que todas as decisões sejam cuidadosas. Muito obrigado pelo apoio. Continuamos mobilizados para recuperar a imagem e o desenvolvimento da Unimep", finalizou.

As alterações feitas para a implantação de um novo portal de alunos, que causou problemas na rematrícula do semestre, também gerou descontentamento nos estudantes. Luiz Azal, presidente da Atlética da universidade e aluno do 6º período de Publicidade, afirmou que o sistema está "dando muito erro ao renovar as matrículas". "Com a manifestação, queremos reivindicar autonomia para a faculdade, já que a Rede não sabe o que está acontecendo no dia a dia da instituição", completou.

Paulo Henrique, também estudante da universidade, onde cursa o 10º período de Direito, apoiou o ato que ocorreu no campus na manhã desta sexta-feira. "Essa manifestação é para que venha a ter uma solução para esses conflitos, gerados pela implantação do novo sistema. Os professores querem dar aula, os alunos querem terminar seus cursos, só que, com toda essa insegurança, todo mundo fica aflito. O ato é necessário para que todos possam ter uma resposta e uma solução para esse problema", disse o vereador.