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15 DE SETEMBRO DE 2023

Oradora enfatiza a importância de superar "barreiras atitudinais"


Coordenadora do Condef utilizou a Tribuna Popular para abordar o tema



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Guilherme Leite - MTB 21.401 Salvar imagem em alta resolução

Elisângela da Silva Oliveira






A fisioterapeuta da Rede Municipal e coordenadora do Conselho da Pessoa com Deficiência de Piracicaba (CONDEF), Elisângela da Silva Oliveira, fez uso da Tribuna Popular durante a reunião ordinária desta quinta-feira (14) para abordar o tema "Barreiras Atitudinais" e a apresentação da programação da Semana de Luta da Pessoa com Deficiência.

Ela ressaltou a importância de debater a inclusão e acessibilidade, bem como de promover a participação ativa de todos na Semana de Luta da Pessoa com Deficiência, marcada por uma série de eventos destinados a conscientizar a sociedade sobre as barreiras atitudinais.

Barreiras Atitudinais e Capacitismo - A oradora enfatizou que todos nós, em algum momento, exibimos comportamentos capacitistas, muitas vezes de maneira não intencional. O capacitismo é o preconceito contra pessoas com deficiência, enraizado em nossa sociedade e refletido em estereótipos e atitudes discriminatórias. "Todos somos capacitistas. Isso está enraizado em nossos costumes e pensamentos. Quando admitimos essa falha, que somos capacitistas, fica mais fácil alterar as atitudes", afirmou.

Para a fisioterapeuta, o primeiro passo é perceber o outro sem estigma, preconceito ou estereótipo. Ela salientou que devemos evitar avaliar depreciativamente a capacidade de alguém com deficiência e também evitar considerá-los heróis simplesmente por superarem suas limitações, já que pessoas com deficiência merecem ser elogiadas ou criticadas como qualquer outra pessoa, pois são seres humanos com suas próprias habilidades e imperfeições.

Outras barreiras atitudinais mencionadas por Elisângela incluem a piedade, que infantiliza as pessoas com deficiência, e o efeito da propagação, quando presumimos que uma deficiência afeta todos os sentidos da pessoa. Esses comportamentos, muitas vezes inconscientes, perpetuam estereótipos prejudiciais e dificultam a inclusão genuína. "Deve ser intencional a mudança de paradigmas, deve ser intencional o engajamento na luta da pessoa com deficiência. Quanto maior o conhecimento, maior o engajamento. E eu quero que vocês reflitam, quanto vocês têm contribuído para isso", concluiu a oradora.

 
 
 


Texto:  Daniela Teixeira - MTB 61.891
Supervisão:  Rebeca Paroli Makhoul - MTB 25.992
Imagens de TV:  TV Câmara


Tribuna Popular

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