
27 DE JUNHO DE 2025
Luis Augusto Ayrão Júnior compartilhou reflexões sobre os efeitos do consumo de drogas ao ocupar a Tribuna Popular, nesta quinta-feira, durante a 37ª Reunião Ordinária
Luis Augusto Ayrão Júnior ocupou a Tribuna Popular nesta quinta-feira
Apresentando-se como "um adicto em recuperação", o orador Luis Augusto Ayrão Júnior compartilhou reflexões sobre os efeitos do consumo de drogas ao ocupar a Tribuna Popular, nesta quinta-feira (26), durante a 37ª Reunião Ordinária.
"Hoje é 26 de junho, Dia Internacional contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas, uma data definida pela ONU para lembrar o mundo de que estamos diante de uma tragédia social e de saúde pública, que exige mais do que discurso: exige ação, consciência e comprometimento coletivo", afirmou.
"A dependência química não é desvio de caráter, não é falta de vergonha na cara e, muito menos, fraqueza moral. É uma doença biopsicossocial, espiritual, progressiva, incurável e fatal, mas que, se tratada com seriedade e compromisso, pode ser 'estacionada'. E a sua fase mais traiçoeira é a negação. Enquanto muitos pensam: 'Isso não vai acontecer na minha casa', a doença já está se instalando em silêncio no coração de uma família", ponderou.
Ayrão Júnior destacou o trabalho das comunidades terapêuticas no processo e cobrou o Poder Público. "São comunidades que transformam vidas através da escuta, da identificação e da espiritualidade prática. Mas precisamos de mais: precisamos de política pública que saia do papel, de vereadores, prefeitos, religiosos, empresários e educadores que assumam essa causa não só quando ela bate à porta, mas antes que ela atravesse o portão, porque uma hora ou outra ela chega e, quando chega, é tarde demais para discursos", concluiu.