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29 DE AGOSTO DE 2023

MCCP repudia medida que descriminaliza o aborto no país


Tribuna popular da Câmara foi ocupada por oradores que se manifestaram contra arquição que tramita no Supremo Tribunal Federal



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Rubens Cardia (MTB 27.118) (1 de 2) Salvar imagem em alta resolução

Fernando Favoreto foi o primeiro a ocupar a tribuna popular

Fernando Favoreto foi o primeiro a ocupar a tribuna popular
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William Aparecido de Souza

William Aparecido de Souza
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Fernando Favoreto foi o primeiro a ocupar a tribuna popular






Nesta segunda-feira (28), na 46ª Reunião Ordinária, dois oradores ocuparam a tribuna popular da Câmara Municipal de Piracicaba para se posicionarem contra a ADPF 442 (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), Fernando Favoreto e William Aparecido de Souza, ambos integrantes do MCCP (Movimento Cristão de Conscientização Política). A medida trata da descriminalização do aborto até o terceiro mês.

Favoreto, que é diretor regional do MCCP, disse que a ministra Rosa Weber, que está prestes a se aposentar do STF, é a relatora da ADPF 442, proposta pelo PSOL em 2017, que discute a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Segundo Favoreto, há a expectativa de que ela coloque o assunto em julgamento antes de se aposentar. Caso aprovado, o aborto nessas condições deixaria de ser considerado crime.

O orador disse que procurou o gabinete do vereador Fabrício Polezzi, pela urgência da matéria. “No nosso ponto de vista, é uma herança maldita. Não podemos nos calar diante disso. A prerrogativa de legislar não é do STF (Supremo Tribunal Federal). A medida vem contra os princípios da Constituição”, declarou.

Ele disse que possui 2.000 assinaturas, colhidas em menos de uma semana, de pessoas que se manifestaram contrárias. “É um movimento em favor da vida”, completou. Após seu pronunciamento, o orador recebeu apoio dos vereadores Paulo Camolesi (PV), e Wagner Alexandre de Oliveira (Cidadania), o Wagnão, presidente da Câmara.

Na sequência, o munícipe William Aparecido de Souza apresentou o posicionamento da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Lembrou ainda que o assunto esteve em pauta na década de 1990, mas não obteve sucesso. “O que significa que os representantes do povo não concordam com esse descalabro”, disse. “É importante termos um tema como esse, para entendermos como pensam nossos representantes, os vereadores”, completou.

 



Texto:  Rodrigo Alves - MTB 42.583
Supervisão:  Rebeca Paroli Makhoul - MTB 25.992


Tribuna Popular

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