14 DE AGOSTO DE 2018
Vereador listou sintomas de ambas as doenças e lembrou que meta da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar pelo menos 18 crianças de 1 a até 5 anos de idade.
Kawai ocupou a tribuna durante a reunião ordinária desta segunda-feira
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, que vai até o próximo dia 31, foi tema da fala do vereador Pedro Kawai (PSDB) durante a 43ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (13). Ele chamou a atenção para a importância da prevenção contra ambas as doenças, que chegaram a ser dadas como erradicadas no país, mas voltaram a gerar preocupação nas autoridades brasileiras.
A meta da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar pelo menos 18 crianças de 1 a até 5 anos de idade. Outros públicos também podem buscar a imunização, já que a campanha tem abrangência indiscriminada. "Se você não tomou a dose, pode tomar, independentemente da faixa etária", disse Kawai, na tribuna.
O parlamentar listou os sintomas das duas doenças. "O sarampo é uma doença infecciosa agura de natureza viral grave e transmitida por fala, tosse e espirro. É extremamente contagiosa e pode ser contraída por pessoas de qualquer idade, com complicações maiores em crianças desnutridas e menores de 1 ano. Causa febre acima de 38 graus, dor de cabeça, manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas, tosse, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal."
A poliomielite também "é uma doença gravíssima e altamente contagiosa", lembrou o vereador. "É causada por um vírus que se espalha pelo contato direto, pessoa a pessoa, ou pelo contato com muco, catarro ou fezes infectadas. Ele entra por meio da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro."
Kawai fez um apelo especial aos pais. "Tivemos muitas campanhas em décadas anteriores e isso levou algumas mães, hoje, a não darem tanta importância à vacinação na idade certa. A vacinação é uma das ações que mais dão resultados na saúde: a prevenção. Não podemos mais, em pleno 2018, ainda ver casos de crianças infectadas por sarampo ou pólio por causa da não vacinação. Isso é falta de amor e preocupação com seu filho", observou.