23 DE NOVEMBRO DE 2021
Pedro Kawai e Rai de Almeida defenderam, respectivamente, as políticas executadas na área pelas gestões do PSDB e do PT.
Pedro Kawai fez a defesa dos investimentos dos governos do PSDB em cultura
As ações em curso na área da cultura em Piracicaba devem-se a políticas originadas em governos anteriores, afirmaram vereadores durante a 34ª reunião extraordinária, nesta segunda-feira (22). Pedro Kawai (PSDB) lembrou os investimentos de gestões passadas na recuperação de espaços artísticos e Rai de Almeida (PT) destacou o início do processo que levou à incorporação, pelo município, das instalações do Engenho Central.
Kawai frisou que "várias ações" hoje desenvolvidas pela Secretaria Municipal da Ação Cultural "se iniciaram há muitos anos, não começaram agora em janeiro", citando como exemplos a construção de teatro e centros culturais e a recuperação de espaços abandonados, como a Estação da Paulista.
"De fato, a cultura em Piracicaba vai bem, mas com algumas ressalvas, principalmente da Pinacoteca e da Biblioteca. Se a gente pode comemorar o crescimento da cultura, salões com maior tempo de exposição do país, como o de Belas Artes e o de Arte Contemporânea, temos que nos lembrar de tudo o que foi construído nos últimos anos, lembrar que o governo do PSDB também colaborou com isso", disse Kawai.
"Assumimos cinco casas culturais e entregamos ao atual governo quase 30. Recuperamos algumas, reabrimos outras e, claro, colaboramos com as companhias, as orquestras, as bandas. Tudo que existe hoje não começou em janeiro, é importante lembrar que há uma construção", completou, dizendo sempre enaltecer "quando se dá sequência na política de Estado, não de governo". "O que é histórico tem que ser respeitado, a gestão tem que prevalecer", concluiu.
Em aparte, Rai acrescentou que "foi também na gestão passada que foi aprovado o Plano Municipal da Cultura", sendo ela "uma das pessoas que participaram ativamente da elaboração desse projeto". A vereadora ressaltou o papel pioneiro das gestões do PT na desapropriação do Engenho Central, continuada nas administrações posteriores. "Inclusive com o pagamento daquele espaço; se não tivesse isso, não teríamos hoje o Engenho Central."
Rai lamentou as ações da gestão Luciano Almeida (DEM) que levaram ao encerramento do Comcult ("Uma 'bela' ação desse governo", ironizou), ao fechamento da Pinacoteca ("É inadmissível") e ao "desfazimento" da Biblioteca Municipal ("Isso não é política de cultura").