
27 DE NOVEMBRO DE 2018
Em evento realizado nesta terça-feira, consultor em segurança do trabalho falou sobre gestão de carreira.
Palestra foi realizada no espaço da Escola do Legislativo, no prédio anexo da Câmara
O espaço da Escola do Legislativo recebeu, nesta terça-feira (27), a palestra "Desenvolvimento pessoal e planos de carreira", ministrada pelo consultor em segurança do trabalho Jimmy Johann Montenegro.
De acordo com ele, em se tratando de gestão de riscos, a segurança ainda é vista como custo e 73% das perdas são evitáveis, o que engloba erro de projeto, sabotagem, falhas mecânicas, falhas operacionais e falhas de processo.
Para evitar riscos, é preciso definir um sistema de resolução, segundo o palestrante. Jimmy apresentou o sistema "5W, 2H", que consiste em responder a sete questões —"o quê", "por quê", "quem", "quando", "quanto", "como" e "onde"— sobre o processo, seja ele uma tarefa ou um objetivo de carreira. "Quanto mais conteúdo eu tenho, melhor para o planejamento de carreira", disse.
Ainda assim, Jimmy afirmou que "desenvolver uma carreira é desenvolver riscos". No mercado de trabalho, por exemplo, é preciso ter metas definidas da posição que se quer alcançar, ter um rumo. "É preciso conhecer o seu diferencial e as tendências do mercado", apontou.
Ele também comentou sobre a análise "FOFA" (também conhecida como análise SWAT), na qual se podem elencar as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças (fatores internos e externos) para otimizar o desempenho de uma atividade.
Jimmy sugeriu aos participantes o uso de redes sociais na busca do desenvolvimento profissional. "O LinkedIn é a melhor delas para esse tipo de uso", afirmou. Ele falou da importância da plataforma e da possibilidade de engajamento a partir das conexões que cada usuário desenvolve na rede.
Por último, o palestrante abordou a importância de trabalhar o "psiquismo". "Muitas pessoas não sabem lidar com a perda. Às vezes, elas têm tem um padrão alto de vida, acham que nunca vai acontecer nada, e do nada caem", explicou. "É preciso estar aberto às mudanças e considerar o que se tem daqui para frente, não o que já se teve", concluiu.