22 DE MARÇO DE 2019
Parlamentar reclamou de tratamento diferenciado aos militares
Ele apresentou resposta da CPFL sobre Barragem do Salto Grande
Autor do Fórum Permanente do Direito Previdenciário, do Idoso e do Trabalho, o vereador Matheus Erler (PTB) reclamou das regras brandas propostas pelo governo federal para os militares na reforma da Previdência. Segundo ele, o anúncio é de economia de R$ 97 bilhões, porém, a reeestruturação da carreira custará R$ 87 bilhões ao país.
Erler classificou o tratamento diferenciado aos militares com relação à população em geral como um "engodo" e disse que o dano maior é para o trabalhador, "que ganha um ou dois salários mínimos”.
Na sequência, ele exibiu dois vídeos sobre a questão, demonstrando a mudança de discurso de Jair Bolsonaro no período da campanha e agora, como presidente eleito. “Se a reforma for aprovada, estamos falando de um retrocesso social”, disse ele, que recebeu elogios do presidente Gilmar Rotta (MDB), logo na sequência.
O vereador também expôs a resposta da CPFL Renováveis a requerimento de sua autoria, que questionava os eventuais danos que poderiam ser causados caso a barragem de Salto Grande, em Americana, viesse se romper. O assunto veio à tona após uma reportagem da Band.
A empresa informou ao vereador que realizou investimentos em 2017 e por isso a barragem não é mais classificada como "risco alto". A mudança na classificação dependeria de uma publicação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
A CPFL informou que a barragem possui edificações em perfeitas condições de segurança e apta para geração, em plena capacidade, com ações preventivas. A companhia disse que faz inspeção de segurança de acordo com as regras da Aneel e também respondeu sobre planos de emergência, entregues e protocolados nos órgãos de Defesa Civil que poderiam ser afetados nos municípios, incluindo Piracicaba.
Sobre eventual rompimento da barragem, a empresa informou que as cidades de Americana, Limeira, Santa Bárbara d´Oeste, Piracicaba, Iracemápolis e São Pedro seriam afetadas. Porém, segundo a CPFL, as defesas civis das cidades estão preparadas.