
16 DE JANEIRO DE 2019
Vereador era delegado da Junta Militar no início da carreira de Edson Diehl Ripoli, nomeado chefe de gabinete do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva.
Capitão Gomes durante homenagem ao general Edson Diehl Ripoli em 2015; à esquerda, a esposa de Edson, Renata
O vereador Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), afirmou ter recebido "com muita felicidade" a nomeação do general de divisão Edson Diehl Ripoli como chefe de gabinete do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, no governo Jair Bolsonaro (PSL). Filho de Maria Apparecida Diehl e do ex-vereador e ex-presidente do XV de Piracicaba Romeu Italo Ripoli, o militar é piracicabano.
Capitão Gomes, 75, conta que conheceu Edson, 54, quando o então jovem ingressou no serviço militar na mesma época em que o hoje vereador era delegado da Junta Militar em Piracicaba. Capitão Gomes, que carinhosamente continua se referindo a Edson como "garoto", foi quem redigiu a carta de apresentação que se exigia para o aspirante dar início à carreira no Exército Brasileiro.
"Mas nem havia necessidade!", lembra Capitão Gomes, "porque ele era um garoto muito inteligente, alcançava o primeiro lugar de tudo, em todos os cursos". "É uma honra para Piracicaba ter um filho desse naipe", completa o vereador, que em outubro de 2015 homenageou o militar com o título de "Piracicabanus Preaclarus", a mais alta honraria concedida pela Câmara a cidadãos nascidos no município.
Na ocasião, Edson destacou ser motivo de "honra e satisfação" levar o nome de Piracicaba por onde passa, falou da importância do Exército Brasileiro em sua vida e agradeceu à mãe e à esposa, Renata. Também recordou, emocionado, a convivência com o pai, que marcou sua vida e o fez também se apaixonar pelo XV de Piracicaba.
Capitão Gomes classifica a nomeação de Edson para a chefia de gabinete do ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro como "muito, muito merecida". "Ele é novo, tem futuro e fatalmente será um general de Exército. É muito humilde e gosta de conversar com as pessoas", elogia o vereador, que, torcedor do XV de Piracicaba, torce para Edson um dia seguir os passos do pai no comando do clube.
SAIBA MAIS - Edson nasceu em Piracicaba, em 9 de dezembro de 1964. Ingressou no Exército em 17 de fevereiro de 1979, por meio da Escola Preparatória de Cadetes, em Campinas.
O início de sua trajetória inclui o desempenho de várias funções no Exército, como de oficial subalterno e comandante de subunidade em Jundiaí, de instrutor do curso de artilharia da Academia Militar das Agulhas Negras e de comandante de subunidade e oficial de Estado-Maior em Itu. Também passou por Rio de Janeiro, Curitiba e até Angola e Senegal.
Transferido para Brasília, trabalhou na assessoria do gabinete do comandante do Exército em vários anos entre 2007 e 2015 e, de 2008 a 2009, foi assessor militar da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
Comandou a Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, exerceu o cargo de 1º subchefe do Estado-Maior do Exército e, em 31 de julho de 2018, foi promovido a general de divisão. Desde 16 de março de 2018, é o comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, cargo que deixará no próximo dia 12.