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16 DE JANEIRO DE 2019

Capitão Gomes exalta general piracicabano que integra gestão Bolsonaro


Vereador era delegado da Junta Militar no início da carreira de Edson Diehl Ripoli, nomeado chefe de gabinete do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Capitão Gomes durante homenagem ao general Edson Diehl Ripoli em 2015; à esquerda, a esposa de Edson, Renata



O vereador Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), afirmou ter recebido "com muita felicidade" a nomeação do general de divisão Edson Diehl Ripoli como chefe de gabinete do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, no governo Jair Bolsonaro (PSL). Filho de Maria Apparecida Diehl e do ex-vereador e ex-presidente do XV de Piracicaba Romeu Italo Ripoli, o militar é piracicabano.

Capitão Gomes, 75, conta que conheceu Edson, 54, quando o então jovem ingressou no serviço militar na mesma época em que o hoje vereador era delegado da Junta Militar em Piracicaba. Capitão Gomes, que carinhosamente continua se referindo a Edson como "garoto", foi quem redigiu a carta de apresentação que se exigia para o aspirante dar início à carreira no Exército Brasileiro.

"Mas nem havia necessidade!", lembra Capitão Gomes, "porque ele era um garoto muito inteligente, alcançava o primeiro lugar de tudo, em todos os cursos". "É uma honra para Piracicaba ter um filho desse naipe", completa o vereador, que em outubro de 2015 homenageou o militar com o título de "Piracicabanus Preaclarus", a mais alta honraria concedida pela Câmara a cidadãos nascidos no município.

Na ocasião, Edson destacou ser motivo de "honra e satisfação" levar o nome de Piracicaba por onde passa, falou da importância do Exército Brasileiro em sua vida e agradeceu à mãe e à esposa, Renata. Também recordou, emocionado, a convivência com o pai, que marcou sua vida e o fez também se apaixonar pelo XV de Piracicaba.

Capitão Gomes classifica a nomeação de Edson para a chefia de gabinete do ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro como "muito, muito merecida". "Ele é novo, tem futuro e fatalmente será um general de Exército. É muito humilde e gosta de conversar com as pessoas", elogia o vereador, que, torcedor do XV de Piracicaba, torce para Edson um dia seguir os passos do pai no comando do clube.

SAIBA MAIS - Edson nasceu em Piracicaba, em 9 de dezembro de 1964. Ingressou no Exército em 17 de fevereiro de 1979, por meio da Escola Preparatória de Cadetes, em Campinas.

O início de sua trajetória inclui o desempenho de várias funções no Exército, como de oficial subalterno e comandante de subunidade em Jundiaí, de instrutor do curso de artilharia da Academia Militar das Agulhas Negras e de comandante de subunidade e oficial de Estado-Maior em Itu. Também passou por Rio de Janeiro, Curitiba e até Angola e Senegal.

Transferido para Brasília, trabalhou na assessoria do gabinete do comandante do Exército em vários anos entre 2007 e 2015 e, de 2008 a 2009, foi assessor militar da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

Comandou a Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, exerceu o cargo de 1º subchefe do Estado-Maior do Exército e, em 31 de julho de 2018, foi promovido a general de divisão. Desde 16 de março de 2018, é o comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, cargo que deixará no próximo dia 12.



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Legislativo Carlos Gomes da Silva

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