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07 DE DEZEMBRO DE 2023

Câmara aprova assistência técnica para habitação de interesse social


Projeto de lei que prevê oferta de serviços gratuitos de arquitetura e engenharia para famílias com renda de até 3 salários mínimos foi aprovado nesta quinta-feira (7)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Rubens Cardia (MTB 27.118) (1 de 3) Salvar imagem em alta resolução

Projeto de lei 208/2023 foi aprovado em dois turnos na tarde desta quinta (7), na 23ª e 24ª reuniões extraordinárias

Projeto de lei 208/2023 foi aprovado em dois turnos na tarde desta quinta (7), na 23ª e 24ª reuniões extraordinárias
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Silvia Morales

Silvia Morales
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Rai de Almeida

Rai de Almeida
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Projeto de lei 208/2023 foi aprovado em dois turnos na tarde desta quinta (7), na 23ª e 24ª reuniões extraordinárias






Famílias com renda mensal de até 3 salários mínimos, residentes na área urbana ou núcleo urbano isolado do Município, poderão contar com assistência técnica gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social, em imóveis aprovados, regularizados ou passíveis de regularização, com área edificada máxima de 70 metros quadrados.

A previsão está contida no projeto de lei 208/2023, de autoria do Executivo, que dispõe sobre a Política de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social e estabelece o Programa Municipal de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (Pathis), aprovado em dois turnos, na 23ª e na 24ª Reunião Extraordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, realizadas na tarde desta quinta-feira (7). 

O direito à assistência técnica, de acordo com a propositura, “abrange todos os trabalhos de levantamentos, projeto, acompanhamento de execução da obra, a cargo dos profissionais das áreas de arquitetura, urbanismo e engenharia, necessários para a edificação, reforma, ampliação ou regularização da habitação”. 

Os serviços ofertados mediante convênios ou termos de parceria com o Município deverão ser prestados por profissionais que atuem como “servidores públicos da administração direta municipal; integrantes de equipes de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) sem fins lucrativos, a título gratuito ou oneroso; pertencentes às instituições de ensino público ou privado de extensão universitária, a título gratuito; ou pessoa jurídica mediante modalidade de licitação, a título oneroso”.

A assistência técnica prevista no projeto poderá ser custeada com recursos provenientes do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (Fumhis), "e na falta pelo Governo Municipal", além de recursos federais e estaduais, provenientes de Conselhos de Classes, através de termos de cooperação ou de outras fontes. 

Trabalho conjunto e regularização fundiária - Ao discutir a propositura, a vereadora Silvia Morales (PV), do mandato coletivo A Cidade é Sua, disse que a oferta de serviços gratuitos de assistência técnica na área de habitação de interesse social é uma demanda antiga, proposta e discutida anteriormente na Casa, inclusive por meio de audiência pública e debates juntos às entidades de classe ligadas à área. Para evitar eventual vício de iniciativa, no entanto, a propositura foi apresentada pelo Executivo.

“Foi iniciado aqui pela Câmara, por nós, e a Comissão de Legislação, Justiça e Redação (CLJR) fez uma conversa com a gente e com a secretária [municipal de Habitação e Gestão Territorial] para evitar um veto do prefeito caso o projeto andasse, e construímos o projeto em conjunto”, lembrou a parlamentar.

Silvia também subiu à tribuna para defender a emenda 01, de autoria da Comissão de Meio e Desenvolvimento Sustentável, que também previa a oferta de assistência técnica para projetos de regularização fundiária. A emenda, no entanto, foi rejeitada. 

“Esse projeto é de extrema importância porque visa, realmente, a assistência técnica para a habitação dos que mais precisam, para quem não pode pagar um engenheiro, um arquiteto, poder usar essa assistência que a Prefeitura vai poder fornecer. Só que faltou uma palavrinha, que é a regularização fundiária de interesse social. Isso que é importante, o projeto como um todo, e não o individual”, ponderou a vereadora.

Outras duas emendas, de autoria da vereadora Rai de Almeida (PT), que propunham adequações técnicas em aspectos redacionais do projeto, foram aprovadas.  

A propositura, agora, segue para o Executivo, e deve vigorar a partir de sua publicação.



Texto:  Fabio de Lima Alvarez - MTB 88.212


Legislativo Rai de Almeida Silvia Maria Morales

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