PIRACICABA, QUINTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2024
Aumentar tamanho da letra
Página inicial  /  Webmail

21 DE AGOSTO DE 2019

Visitas de representantes precisam de regras claras, afirma Sindicato


Audiência pública na noite desta quarta-feira (21) debateu proibição de representantes nas UPAs



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (1 de 7) Salvar imagem em alta resolução
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (2 de 7) Salvar imagem em alta resolução
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (3 de 7) Salvar imagem em alta resolução
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (4 de 7) Salvar imagem em alta resolução
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (5 de 7) Salvar imagem em alta resolução
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (6 de 7) Salvar imagem em alta resolução
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (7 de 7) Salvar imagem em alta resolução
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução





A presidente do Sinpropira (Sindicato dos Representantes, Propagandistas, Propagandistas Vendedores e Vendedores de Produtos Farmacêuticos de Piracicaba e Região), Denise Ribeiro, propôs a definição de “regras claras” para que os profissionais possam oferecer remédios aos médicos que atuam nas unidades de atendimento da rede municipal de saúde. 

“Dependemos das redes de atendimento para entrar com o medicamento e a proibição impacta com o desemprego, ainda mais nesta época do ano e na situação do País”, disse Denise durante audiência pública, na noite desta quarta-feira (21), no Plenário Francisco Antonio Coelho, uma iniciativa do vereador Paulo Serra (CID), autor do requerimento 591/2019.

Denise propôs “regras que devem ser seguidas”, como a definição de horários e identificação dos profissionais. “A gente se compromete com vocês em atender as normas e punição também ficaria sob a nossa responsabilidade. Ela também acrescentou que a proposta do sindicato é desenvolver campanha educativa sobre tratamentos médicos, com a distribuição de folhetos e cartazes para usuários da rede. 

“A população, muitas vezes, reclama (do nosso trabalho), mas porque desconhece o nosso trabalho e como contribuímos com o melhor tratamento para a população”, acrescentou Denise.

O procurador-geral do município, Milton Sérgio Bissoli, destacou que o parecer sobre o acesso de representantes de laboratórios não contrário, mas apenas opinativo. Lembrou, ainda, que a compra de medicamentos segue o que está definido no DCB (Denominação Comum Brasileira) e na DCI (Denominação Comum Internacional). “A orientação do Ministério da Saúde é no sentido de evitar que haja judicialização”, disse. 

O coordenador administrativo das UPAs (unidades de pronto-atendimento) da Prefeitura de Piracicaba, Carlos Tavares, lembrou que o médico tem que seguir uma relação de medicamentos que o município compra. “A partir de um momento que um representante tiver o contato, ele não vai poder passar o tratamento completo para este tratamento”, destacou.

Ele também destacou que, muitas vezes, são encontradas as diversas amostras grátis vencidas, sem poder ser utilizadas. 

O vereador Paulo Serra (CID) disse que é preciso acertar o que definiu “como detalhes”, como o uso de amostra grátis e as regras para a entrada dos representantes na rede municipal de atendimento da Saúde. “O foco é a volta do representante. A proposta é em torno de eles voltarem a trabalhar, é importantíssimo isso. Eles estão correndo risco de ficar desempregados, independente de amostra que são fornecidas”, disse.



Texto:  Comunicação
Imagens de TV:  TV Câmara
Edição de TV:  Comunicação


Legislativo Paulo Serra

Notícias relacionadas