A discussão sobre a moção de repúdio 193/2023, na noite desta segunda-feira (9), durante a 57ª Reunião Ordinária da Câmara, foi marcada por discursos de parlamentares, que lamentaram as mortes ocorridas nos ataques ao Estado de Israel, no último sábado (7), e também homenagearam a comunidade judaica. 

“Dedico essa moção em especial à comunidade judaica de Piracicaba e todas as comunidades e sinagogas que englobam a nossa região”, disse o vereador Fabrício Polezi, autor da moção. Ele também agradeceu nominalmente a todos os parlamentares que aprovaram a moção e apresentou um vídeo sobre os ataques coordenados pelo grupo Hamas, que domina a região da Faixa de Gaza. 

O vereador Rerlison Rezende (PSDB), o Relinho, disse que estava orando pela paz em Israel, “que pertence àquela nação porque aquela terra foi dada por Deus a Abraão”, disse, ao destacar uma passagem bíblica. “Os terroristas atacam, mas lá não é a terra deles, eles não podem ficar lá”, disse o parlamentar.

“Foi um ataque covarde”, classificou o vereador Paulo Campos (Podemos). “Quando houver paz em Israel, a vinda do Mestre está próxima”, disse, ao destacar que “é uma briga que nós sabemos que existe há muito tempo”.

O vereador Edilson Madureira (União Brasil) disse que é “lastimável” ver cenas como essas, ao citar imagens que foram exibidas em vídeo pelo autor da moção. “Os amantes das sagradas escrituras acreditam e sabem o que está acontecendo nos dias de hoje”, disse.

Os vereadores Gustavo Pompeo (Avante) e Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cassio Fala Pira, lamentaram os ataques. “Oremos para essas famílias e essas pessoas, e vamos sempre dizer não à violência”, disse Pompeo. “O que está acontecendo em Israel é uma coisa preocupante”, acrescentou Fala Pira.

O vereador Pedro Kawai (PSDB) lembrou que a situação se configura em “uma crise humanitária” e destacou que coloca em risco cerca de 1.700 brasileiros. “Temos que repudiar tudo o que faz mal à sociedade, vamos sempre repudiar a violência”, destacou.

O vereador Acácio Godoy (PP) também lamentou a violência e destacou que não se deve confundir o povo palestino com o grupo extremista Hamas. “Muitos não aderem a esse tipo de ação”, destacou.