02 DE MARÇO DE 2018
Assuntou foi abordado por Wagnão, Tozão, Coronel Adriana, André Bandeira e Lair Braga
O primeiro caso de morte em Piracicaba por febre amarela – confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde, após resultado de exames do Instituto Adolfo Lutz – acende um sinal de alerta na cidade e os vereadores se manifestaram sobre o assunto, nesta quinta-feira (1º), na 8ª reunião ordinária.
Wagner Oliveira, o Wagnão (PHS), relatou a perda de um amigo, Juarez Bento, morador do bairro Chácara Nazareth 2. Segundo o parlamentar, Bento morreu em 25 de janeiro, após ficar internado com sintomas de leptospirose, febre maculosa ou febre amarela. Diante da notícia na mídia nesta quinta-feira do primeiro caso, Wagnão conversou com o irmão do falecido e obteve a confirmação de que a família foi chamada pela Secretaria Municipal de Saúde para confirmar que se trata de febre amarela.
Segundo o vereador, Bento deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com estado de febre acentuado, por volta de 20 de janeiro. Ele foi medicado e retornou para a casa. No dia seguinte, retornou à UPA com febre. Depois, foi solicitado vaga na Santa Casa, onde morreu, em 25 de janeiro. “Peço, encarecidamente, um pouco mais de zelo, préstimo e carinho pelo ser humano”, disse Wagnão.
Na sequência, o vereador Osvaldo Schiavolin, o Tozão (PSDB), disse que os moradores no entorno do bairro Chácara Nazareth 2 devem se atentar e tomar a vacina. “Não deixe as coisas acontecerem novamente”, recomendou, emitindo ainda recomendação à Secretaria Municipal de Saúde, para intensificar a vacinação.
Wagnão, novamente, fez questão de esclarecer a Tozão de que não significa que o morador tenha contraído a doença no bairro Chácara Nazareth 2.
André Bandeira (PSDB) disse que conversou com o secretário Pedro Mello e que a Secretaria Municipal de Saúde está seguindo todos os protocolos. “Estão tomando todas as atitudes necessárias, para que não haja problema em Piracicaba”, disse.
Segundo Lair Braga (SD), foram muitos telefonemas na rádio em que trabalha, logo pela manhã, de pessoas preocupadas. “De uma certa forma, a situação preocupa e muito”, informou. De acordo com Braga, a Secretaria de Saúde irá solicitar novo exame do Instituto Adolfo Lutz. “A gente gostaria que olhassem com carinho a população que vai a uma UPA ou pronto socorro”, declarou.
Para Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (PPS), a Secretaria Municipal de Saúde precisa rever os critérios para aplicação das vacinas, que pode estar sendo insuficiente para a demanda da cidade. “Hoje fui em duas UPAs e em nenhuma havia vacina disponível”, argumentou.