A vereadora Rai de Almeida (PT), na manhã desta terça-feira (15), acompanhada por integrantes de seu gabinete promoveu ato simbólico nas dependências do Engenho Central, em área verde nas imediações da cabeceira da passarela Estaiada "Dr. Aninoel Dias Pacheco", no plantio de duas espécimes de árvores, jatobá e boleira, com as devidas orientações do Viveiro Municipal e, recomendações da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente.

A vereadora Rai destacou o seu gesto simbólico pelo Rio Piracicaba, o que sintetiza a vontade expressa de muita gente, além de considerar o legado da ex-vereadora Laurisa Cortelazzi (PV), na criação de um dia especial - 15 de abril - para reverenciar o principal manancial da cidade. "Esta atividade, primeiramente é resgatar vidas. A simbologia deste ato é trazer para a beira do rio, as árvores que são nativas, originárias, que ao longo do tempo foram retiradas, sendo que veio outra vegetação que não faz parte das origens do rio Piracicaba", disse a parlamentar.

Rai ainda considerou que ao longo do tempo, o rio Piracicaba vem sendo "matado e, precisamos dar a vida que ele precisa ter", considerou a parlamentar, que também lembra que se fizermos uma análise do entorno do rio e seus afluentes, encontraremos muitos problemas, que o capital e o poder econômico financeiro não tem dado a importância que tem a natureza.   

Rai ainda faz um apelo ao poder público, para olhar a natureza como fonte de riqueza e de vida, e que nós não podemos deixar que isso deixe de existir, pois é a humanidade que está comprometida. "Sem a natureza não há vida humana, dos animais e nem da vegetação, sobrando apenas um deserto, que nos levará à morte. Nós queremos resgatar a vida, pois somos defensores dela. A terra é a nossa matre, de matriarcado, de dar origem à vida", concluiu a vereadora, lembrando ainda que este princípio, em defesa da vida, está na Encíclica do Papa Francisco.

A assessora Liliane Cristina Trevisan (Lili) destacou a importância do gesto do gabinete, no plantio das duas árvores, além de ressaltar que a escolha das espécimes "não surgiu da nossa mente", sendo que foi utilizado o equipamento público, por intermédio do Viveiro Municipal de Mudas, através dos estudos dos técnicos, de pessoas que entendem sobre a área do Engenho e das espécimes. Eles foram até o local, para analisar quais tipos seriam melhores para o plantio", disse.

Lili também enfatizou sobre o momento em que a sociedade precisa tanto de árvores, onde se observa, com o passar dos anos a supressão e o corte destas vegetações, sendo importante contar com técnicos que orientem onde e o que plantar. "Não é qualquer pessoa que planta árvore em qualquer lugar, pois isso não é indicado", reiterou Liliane, que ainda informou que as árvores plantadas são frutíferas e, ajudam trazer alimento para a fauna, com suas aves e outros animais que habitam o entorno do Engenho Central.  

Venício Gonçalves e Maria de Fátima dos Santos, a Fatiminha, de "escavadeira" em mãos, também participaram do ato simbólico no plantio das árvores. Além de fazer a defesa para que o município estabeleça projeto de possa contemplar áreas verdes, onde árvores simbólicas seriam denominadas, com plaquinhas onde constaria o nome científico e popular das espécimes, visando a formação de crianças e jovens no aprendizado e maior respeito ao meio ambiente.

Cláudia Renata Novolette e Alexandre Bragion também integraram o rol de pessoas ligadas ao gabinete de Rai de Almeida, no ato simbólico do plantio das árvores.