“Uma política deletéria incompatível com a democracia que gera riscos de vida para toda população, principalmente para os mais vulneráveis que sãos crianças e adolescentes”, foi assim que a vereadora Rai de Almeida classificou a política armamentista adotada no país. Ela utilizou os 10 minutos regimentais, na reunião ordinária desta segunda-feira (19), para falar sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, de restringir a aquisição de armas e munições para o cidadão comum, até então autorizada em decretos.

De acordo com a vereadora, as mortes violentas por arma de fogo refletem o racismo estrutural. Segundo ela, são muitas mortes ocorridas na sociedade brasileira de pessoas negras em relação as brancas, com uma proporção de 66,3% de vítimas negras contra 31,3% de vítimas brancas. “Nós precisamos ter uma política de combate ao armamento, a gente precisa desarmar a população”, afirmou.

Conselho Municipal da Mulher – Ao citar a posse do Conselho Municipal da Mulher, Rai de Almeida falou dos futuros desafios a serem enfrentados, como a elaboração do plano municipal de políticas públicas para mulheres e de um plano de enfrentamento e combate à violência contra a mulher. Ao falar sobre o corte recursos da verba para ações de combate a violência contra a mulher, a vereadora afirmou que estamos numa situação “bastante delicada do ponto de vista e dos desafios que estão postos para as políticas públicas para as mulheres”.

Em sua fala, a vereadora também comentou sobre a audiência pública realizada, na última sexta-feira (16), para debater a situação das pessoas em situação de rua. “Nosso apelo é para que demos continuidade a esse debate e que nós cheguemos a um bom resultado para essa população”, disse.