29 DE MARÇO DE 2022
Josef Borges reconheceu direito de fazer greve, mas propôs reflexão: "O que eu peço agora é a união de todos para que não coloquemos a cidade num caos".
Josef Borges comentou sobre a greve do funcionalismo público municipal
O vereador Josef Borges (Solidariedade) expressou preocupação com os efeitos da greve anunciada pelo funcionalismo público municipal a partir da próxima sexta-feira (1º). Ele apontou possíveis impactos em setores como a educação.
"Como trabalhadores, estão no direito de reivindicar reajuste, mas ressalto a preocupação com a população e as crianças nas escolas. O que irá pensar uma mãe que atravessou a pandemia e agora, ao levar o filho à escola, terá de voltar para casa? O que vão fazer?", indagou Josef, nesta segunda-feira (28), durante a 8ª reunião ordinária.
O parlamentar enfatizou que a proposta apresentada pelo governo Luciano Almeida contempla a reivindicação dos servidores por 21% de recomposição salarial, ainda que em parcelas entre este ano e 2024.
"A Prefeitura não consegue dar todo esse ajuste de uma vez só, lembrando que o orçamento é mensal, os encargos vão entrando", comentou. "Será que não podemos chegar a esse acordo? Deixo a reflexão para que os funcionários pensem. É um direito fazer greve. O que eu peço agora é a união de todos para que não coloquemos a cidade num caos", concluiu.