Piracicaba tem cerca de 170 mil veículos e um número ainda maior de motoristas habilitados. Mas, a cidade que figura entre as maiores arrecadadoras do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) do Estado, não conta com instalações adequadas para a 13ª Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito).

Instalada em um pequeno prédio de mais de 80 anos, localizado na Rua São José nº 206, a vistoria de veículos tem que ser interrompida quando chove. O motivo é a falta de um local adequado para vistoriar os veículos, que no mínimo proteja os documentos (que não podem ser molhados) da chuva. Choveu? Não tem vistoria.

Os funcionários da Delegacia de Trânsito sofrem com a insalubridade do local. O forro do prédio é escorado para não desabar, mas quando chove as goteiras mostram a precariedade do forro que ameaça ruir.

Escorpiões e ratos são vistos com freqüência nas instalações da 13ª Ciretran de Piracicaba. O cheiro de bolor é outro companheiro inseparável de trabalho dos funcionários da Delegacia.

O porão tomado por documentos que aguardam autorização de expurgo pelo Departamento Estadual de Trânsito, exala um mau cheiro de bolor que invade todo o prédio do início do século passado. É comum as mesas ficarem tomadas pelo pó da ação de cupim que agem no forro que resiste heroicamente à ação do tempo.

"Piracicaba, seus motoristas e os funcionários da Ciretran merecem maior atenção das nossas autoridades. Não é possível que a situação continue como está", ponderou o vereador e líder do Governo na Câmara, José Aparecido Longatto (PSDB).

Segundo Longatto, a 13ª Ciretran merece ter melhores instalações e informou que irá solicitar ao prefeito municipal, Barjas Negri, um local para guardar os documentos que ocupam o porão da Delegacia, para que os funcionários, pelo menos, fiquem livres do forte cheiro de mofo que toma conta do prédio.

Vitor Ribeiro MTB 21.208