25 DE ABRIL DE 2023
Sidivaldo Airton Cancilliero manifestou preocupação com destinação de área institucional para construção de moradia popular
Munícipe esteve na Câmara nesta segunda-feira (24)
As demandas do bairro Água Branca foram apresentadas pelo munícipe Sidivaldo Airton Cancilliero, que esteve na Tribuna Popular da Câmara Municipal de Piracicaba nesta segunda-feira (24), na 22ª Reunião Ordinária.
“Estamos aqui para reivindicar os direitos da comunidade e para que pensem na nossa proposta. A área institucional, para nós, é importantíssima”, disse ele. A área citada por Cancilliero fica próxima do loteamento Jardim Monte Feliz e o Executivo planejava construir habitações populares. Os projetos que tratam do assunto foram retirados pelo prefeito Luciano Almeida (sem partido).
O munícipe é coordenador da comissão de moradores do bairro Água Branca. Ele falou ainda de outras necessidades da região, como a construção e implantação de unidades de educação infantil e que atendam estudantes dos ensinos fundamental e médio. Além disso, a demanda é por parque infantil, quadra poliesportiva e pista de caminhada. “Só cresce o número de moradores, mas a infraestrutura está lá embaixo”, completou.
O PSF (Posto de Saúde da Família) está pronto há dois anos e ainda sem funcionar, informou Cancilliero, que reivindicou ainda a construção e implantação de uma farmácia pública gratuita neste mesmo local. Para isso, há uma emenda no valor de R$ 400 mil, do deputado federal Vicentinho (PT).
Segundo Cancilliero, ainda são necessárias atividades culturais e de lazer na área em que funciona o varejão do Água Branca. “E também garantir, junto ao Semae, o abastecimento diário de água”.
A vereadora Silvia Morales (PV), do mandato coletivo A cidade é Sua, elogiou o mapeamento feito pela comunidade e reforçou a finalidade de uma área institucional, que deve ser destinada a equipamentos públicos e não para habitações populares, conforme previsto no projeto do Executivo.
Também se pronunciou a vereadora Rai de Almeida (PT). “Quando a comunidade se organiza, faz a diferença e as coisas acontecem”, disse Rai.
Respondendo ao vereador Paulo Campos (Podemos), o morador disse que estima 10 mil usuários no PSF do bairro. Segundo Campos, tal demanda justificaria três unidades de saúde.
Para Pedro Kawai (PSDB), a população da região é organizada e soube provocar a discussão para que os projetos fossem retirados pelo prefeito.