
05 DE JUNHO DE 2018
Parlamentar apresentou problemas com filas, casos de morte e questionou números
Parlamentar ocupou a tribuna da Câmara na 32ª reunião ordinária
O vereador tem a missão de fiscalizar o Executivo, trazer respostas, ações e falar do seu trabalho, disse Laércio Trevisan Jr. (PR), ao ocupar a tribuna da Câmara, nesta segunda-feira (4), na 32ª reunião ordinária. "Mas, perante a sociedade, não fica bem dar informações da prefeitura", opinou, ao trazer, na sequência, problemas relacionados à saúde em Piracicaba.
Segundo Trevisan, Santa Casa de Misericórdia, HFC (Fornecedores de Cana) e AME (Ambulatório Médico de Especialidades) tiveram aproximadamente 6.700 internações. "Se dividir isso por mês, é muito pouco. E o Hospital (Regional Zilda Arns) atendendo de portas fechadas até 18h, apenas para ouvidos e olhos."
Trevisan apresentou detalhes do projeto de sua autoria, com entrada na 32ª ordinária, para a criação da Comissão de Estudos da Saúde, com o objetivo de avaliar os problemas na rede municipal. "Se comparar, temos 34 leitos a menos e uma população de 32 mil pessoas a mais, em um período de quatro anos. É uma prova inequívoca de que a saúde de Piracicaba regrediu", classificou o parlamentar. Na opinião do vereador, os números são apresentados de forma a confundir.
O pedido é que a comissão investigue a questão de vagas em UTIs. Ele citou caso de paciente de 56 anos com a perna amputada. Outra paciente, após 4 dias em UPA (Unidade de Pronto Atendimento) sofreu AVC (acidente vascular cerebral), faleceu. "Que saúde é essa? As coisas não estão bem, infelizmente", questionou ele, ao apresentar outros exemplos recentes e exibir fotografias dos problemas de filas.