25 DE AGOSTO DE 2017
"Falaram para mim que não tinham em mãos o contrato nem os adendos, nada. Se é um contrato público, por que um vereador não tem acesso?", questionou o vereador.
Tozão usou a tribuna durante a reunião ordinária desta quinta-feira
Atrás de respostas para a falta de manutenção no trecho de quatro quilômetros da "estrada da Ceasa" sob responsabilidade da concessionária AB Colinas, o vereador Osvaldo Schiavolin, o Tozão (PSDB), foi a uma reunião na Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) no último dia 16.
Embora a conversa tivesse sido marcada com uma antecedência de 20 dias, Tozão teve de aguardar duas horas para ser atendido pela diretora de Assuntos Institucionais da agência, Renata Dantas, segundo relato do vereador feito na tribuna durante a 46ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (24).
Tozão havia agendado a reunião com o intuito de obter cópias do contrato e dos aditivos firmados entre a Artesp e a AB Colinas. "Estou de bronca desses caras. Um lixo, foi assim que me senti na visita que fiz à Artesp. Fui humilhado duas horas sentado numa cadeira. Fiquei firme, deu a hora do almoço, o pessoal viu que eu não iria sair dali e me atenderam", contou.
"Falaram para mim que não tinham em mãos o contrato nem os adendos, nada. Mas que competência têm as pessoas que trabalham nesse lugar que, em 20 dias, não conseguem pegar uma coisa tão simples como um contrato? Se é um contrato público, por que um vereador não tem acesso?", questionou o parlamentar.
"Sei que não existe só a estrada da Ceasa, tem muitas outras para tomar conta, mas são quatro quilômetros... Será que não tem nenhuma pessoa competente naquele lugar para nos mostrar esse contrato?", completou Tozão, ao expressar seu "desprezo pela Artesp", por o ter tratado "tão mal".