A vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro, a Coronel Adriana (CID), no uso da tribuna da Câmara, 45ª reunião, desta segunda-feira (26), por 10 minutos regimentais a que cada parlamentar tem para assuntos diversos criticou o governador do Estado de São Paulo, João Dória (PSDB), que além dele, o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também do PSDB, recomendaram a retirada dos militares de seus Estados. 

A parlamentar também comentou sobre a PEC da reforma da Previdência, que trata das garantias das inatividades, o que representou uma facada nas costas da Polícia Militar. "Ele usa da imagem da polícia para se promover. Estou criticando severamente aqui, não somos militares de segunda categoria. Graças a Deus a gente tem a Bancada da Bala que não permite isso lá e graças a Deus o Senado não vai permitir que isso ocorra", disse.

Coronel Adriana também apresentou o conceito de pós-verdade, da manipulação da opinião pública. Disse que isso está ocorrendo internacionalmente por causa das queimadas da Amazônia e criticou a postura do primeiro-ministro francês. “É o que fez quando divulgou uma foto de queimada da Amazônia em 2003. Essa foto levou à crise internacional orquestrada. É o fato consumado de pós-verdade para manipular a opinião pública. Fatos desmentem essa narrativa: a Amazônia não era virgem até 2019. O Brasil conserva 66% da sua mata nativa.”

Para a vereadora, ainda que fossem geradas pela ação humana, não são estimuladas por nenhuma política do Governo Federal. "A agressão ao meio ambiente ocorre aqui, quando se jogam 800 pneus no rio Piracicaba", disse.

Coronel Adriana também falou que a mídia de esquerda tem viés internacionalista para dar mais poder para entidades como ONU, G7 e União Europeia.

"Os produtores franceses não querem que nossos produtos cheguem à União Europeia. Querem sequestrar nossa Amazônia e colocá-la sob tutela internacional. Ele quer que o povo se sinta patriota e abra mão de sua soberania. Eles sempre foram coronealistas. Divulgou uma foto para provocar histeria no mundo e ficou por isso mesmo. É uma ignorância inominável e nós todos temos que nos posicionar a respeito", concluiu a parlamentar.