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20 DE NOVEMBRO DE 2016

Solenidade da Câmara destaca legado histórico de Zumbi dos Palmares


Quatro personalidades da comunidade local foram reverenciadas na Semana da Consciência Negra, conforme iniciativa do vereador João Manoel dos Santos.



EM PIRACICABA (SP)  

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Adilson Araujo

Adilson Araujo
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Marcos Vinicus Farias

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Marcos Vinicius Farias

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Marcos Vinicius Farias

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Abertura Exposição Projeto EducaAfro

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Abertura Exposição Projeto EducaAfro

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José Silvestre

José Silvestre
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Homenageados

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Vereador João Manoel

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Vereador João Manoel

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João Vitor Sandoval

João Vitor Sandoval
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João Vitor Sandoval

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Abertura Exposição Projeto EducaAfro

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A Câmara de Vereadores de Piracicaba, conforme iniciativa do vereador João Manoel dos Santos (PTB), no decreto legislativo 07/1999 realizou na manhã de domingo (20), às 9h30, nas dependências do salão nobre "Prof. Helly de Campos Melges", reunião solene em comemoração à Semana da Consciência Negra, onde foram contemplados quatro representantes da comunidade negra local: Thereza Alves (Cantora), Marcos Vinicius Farias (Capoeirista), Adilson Araújo de Abreu (Funcionário Público Aposentado) e Marilene de Almeida (Professora).

Após o evento, os participantes prestigiaram a abertura oficial da Exposição "Projeto Educativo Afro", sob a curadoria da professora Marilene de Almeida. A mostra ficará exposta no Hall de Exposição da Câmara, rua do Rosário, 833, de 20 a 25 de novembro, das 8h00 às 17h00.

O evento contou com a presença de autoridades, representantes de entidades, convidados e familiares dos homenageados, com transmissão ao vivo pela TV Câmara, canal 08 da Net, TV Digital, canal 60.4 e, disponibilizado pela internet, no site eletrônico www.camarapiracicaba.sp.gov.br

Na formação diretiva da mesa de honra, o autor da solenidade e presidente dos trabalhos, o vereador João Manoel dos Santos; presidente da AACRIPIR  (Associação dos Advogados Criminalistas de Piracicaba e Região), José Silvestre da Silva; o conselheiro do Conepir  (Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Piracicaba), e presidente do Sindicato da Construção Civil, Milton Costa; a presidente do Clube Treze de Maio, Conceição Aparecida Nascimento Sandoval (Seiça); o pastor da Igreja Assembleia de Deus - Belém, Amadeu Barbosa, que na oportunidade fez a leitura bíblica e o provedor da Irmandade de São Benedito, José Mariano; além da presença do presidente do Conepir, Adnei Araújo, que em nome de sua entidade conferiu a Medalha de Resistência ao vereador João Manoel, enaltecendo o legado histórico do parlamentar em Piracicaba, principalmente afeto em ações voltadas à comunidade negra.

O presidente da Câmara, Matheus Erler (PTB) e o vereador André Bandeira (PSDB) justificaram ausência na solenidade.

O presidente da AACRIPIR  (Associação dos Advogados Criminalistas de Piracicaba e Região), José Silvestre da Silva abriu o ciclo de discursos da manhã ressaltando a importância de participar do evento e ser o primeiro a discutir numa data tão significativa da sociedade. Dirigiu-se à formação da mesa de honra  e aos demais presentes para enfatizar a relevância da solenidade, no que destacou o legado histórico do advogado Antonio Messias Galdino. Também falou da representatividade de luta, no pós Zumbi, além de relembrar o papel do ex-vereador José Maria Teixeira e, outros que contribuiram para a referência desta data, citando José Mariano, provedor da Irmandade de São Benedito, além de mandar recado aos "jaboticabas". Também falou do ato de coragem de Seiça, em processo que representou a primeira ação mediante a aplicação da lei Afonso Arinos, quando foi impedida de entrar num clube em Piracicaba.

Silvestre contemplou os homenageados da solenidade,  além de externar referências à assessora Gláucia Mota, que seria uma das pessoas homenageadas caso o regimento da Câmara comportasse tal abertura. E, finalizou considerando reunião do dia 15 de novembro, na Sociedade Treze de Maio, quando fez a leitura de carta aberta sobre a ausência de homens e mulheres negras, nestes últimos 12 anos, da não presença de negros em cargos de governo, de forma excludente, quando foram preteridos de não participarem da gestão municipal, sendo que em mandatos anteriores estes cargos foram preenchidos com negros.

Também considerou o desenvolvimento da cidade, com o trabalho dos negros, reforçou a participação em todos os escalões, uma vez que esta cidade pujante teve a forte participação da comunidade negra.

O autor da reunião solene e presidente dos trabalhos da manhã, João Manoel dos Santos inciou suas considerações cumprimentando a formação da mesa diretiva, os homenageados, e citou os nomes de Cláudia Regina, Maria Aparecida, do Cartório, 51 anos de muito trabalho e dedicação que a cidade reconhece. Também mencionou o ex-vereador e presidente da Câmara, Antonio Messias Galdino, que também foi procurador da Câmara, de 2003 a 2004.

João Monoel também se referiu ao diretor do Sindicato dos Municipais, Sérgio Luiz de Souza, além de Dona Olga, e convidou a assessora de seu gabinete, Gláucia Mota, para juntar-se aos integrantes da mesa de honra, no que enfatizou o papel de Seiça, na indicação de Gláucia Mota.

João Manoel considerou que o Clube 13 de Maio representa muito para a historia de Piracicaba. Citou matéria da revista Arraso, que mostra negros que fizeram história. Além de lembrar que esta solenidade representa o útlimo evento solene de seu mandado. E, fez um apelo aos próximos parlamentares para que não se esqueçam da história do negro, a exemplo de  dona Arduce Aguiar e  Sônia Veríssimo. Dona Arduce fez história num momento mais crítico deste país, criou a Associação das Domésticas em Piracicaba, no auge da ditadura militar, levando ao reconhecimento profissional desta categoria, sendo que isso representou o embrião do Sindicato das Domésticas.

Também mencionou os ensinametnos de Paulo Freire, da importância que cada tijolo representa na totalidade da obra. Além de falar da mão de obra negra que construiu a cidade. "Não podemos, de maneira nenhuma esquecer da história deste povo", disse.

João Manoel lembrou da época do ex-governador Franco Montoro, em 1982, na criação da Frenapo (Frente Negra e Ações Políticas), na participação do Reverendo Santana, quando surgia os movimentos negros na sociedade. Citou o ideal de Martin Luther King Jr., no dizer que tinha um sonho, onde há de chegar um dia em que os direitos serão iguais, onde o filho do branco estudará com o filho do negro. "O que nos une não é a cor da pele, mas é o amor, os valores, a cidadania", disse.

"Mas hoje, no dia 20, quando relembramos a morte de Zumbi, assassinado em 1695 porque defendia direitos de trabalhadores e até hoje não é colocado de forma correta e justa, quando se pensa em luta de igualdade e participação", citou o parlamentar, lembrando que ainda existem críticas sobre cotas, sendo que isso é coisa ínfima, de uma uma ampla parcela da sociedade que  nem tinha direito à família.

"É preciso refletir sobre esta data, não de maneira odiosa. Faz um ano que nos reunimos e remodelamos a lei das cotas, contemplando um pouco daquilo que precisava ser feito. É um legado deixado à socidade piracicabana, que contribui para o resgate do negro", disse.

João Manoel também lembrou da criação do Centro de Documentação, com ênfase ao papel de Antonio Messias Galdino, e da participação do professor  Noedi Monteiro, no resgate da história do Dr. Preto, que marcou Piracicaba na salvação de vidas, por ocasião do surto de febre tifóide. Lembrou ainda que por motivos políticos este médico negro foi impedido de realizar o sonho de construir a Clínica São Paulo em Piracicaba, empreendimento que realizou no Rio de Janeiro, no bairro Botafogo, sendo que levou pedreiro e material de construção de Piracicaba para realizar  o seu ideal.

"Há que se respeitar a história, assim como o legado do Clube 13 de maio. Hoje é data para refletir sobre alguém que  em 1695 lutou por um país democrático. Daqui pra frente, as datas de 13 de maio, servirão de alerta. E, que no dia 20 de novembro se faça trabalho em conjunto, que se ache um horário para contemplar todas as atividades culturais que marcam o dia 20. Que haja momento como Zumbi sonhou. Vamos juntar todo mundo. Jesus não excluiu ninguém. Tem causa maior, que é o respeito ao próximo", finalizou o parlamentar, enfatizando que deixa vários trabalhos na Casa, a exemplo do Centro de Documentação, da Escola Legislativa, como marca na história, em legado deixado à cidade. E, citou o versículo bíblico, Segundo Timóteo (4-7), quando Paulo fala que combateu o bom combate e manteve a fé.

O músico João Vitor Sandoval interpretou uma canção de sua autoria, em reflexão sobre o papel do preconceito, que "infelizmente vai continuar existindo, se não fizermos alguma coisa sobre isso", disse.

Seiça Sandoval dirigiu suas considerações ao referendar as homenagens à Gláucia Mota, que também agradeceu as felicitações recebidas e, disse que só consegiu desenvolver seu trabalho graças ao papel de João Manoel, na condução política dos anseios da população.

Adilson Araújo de Abreu falou em nome dos homenageados. E, agradeceu os contemplados pelo trabalho desenvolvido. Considerou a característica do dia, que serve de reflexão, e evidencia o trabalho desenvolvindo pelo parlamentar ao longo do tempo, em parceria com a comunidade negra. Também relembrou da entrega de protocolo, no ano passado, em projeto de lei, que pedia reformação na lei de cotas, ao prefeito Gabriel Ferrato, o que demandou muitas  reflexões, com o êxito no final deste ano, quando de fato foi alterada a lei para melhor beneficiar a comunidade negra.

Adilson também falou da indagação, do temor de não saber como ficarão  projetos que foram trabalhados ao longo do tempo. Também lembrou da falta de representatividade negra na administração pública, citando entendimento do futuro prefeito Barjas Negri para que isso não aconteça na próxima gestão.

Adilson ainda mencionou que o Dia da Consciêndcia Negra são todos os dias, por itermpédio do racismo institucional e a xenofobia, que devemos ficar à frente e combater de forma efetiva o racismo de nossa socidade. "O Dia da Consciência Negra é o dia de ensinar a consciência branca em nos respeitar. Não estamos lamentando e sim respeitando a sociedade brasileira. Que tenhamos um lugar de mérito perante a sociedade, não estamos pedindo nada que não seja de nosso direito. Estamos representados por num governo que nos faz pensar que de fato temos um racismo institucionalizado", disse.

O capoeirista Marcos Vinicius Farias também registrou agradecimentos pelas homenagens recebidas, no que rogou a Deus, evocando o legado de seu  pai, que seguindo os ensinamentos do então mestre Cosmo, onde sua família mantém viva a tradição da capoeira.  Também lembrou de seu irmão falecido. Marcos também reforçou mensagem ao vereador João Manoel. "Você só deixa esta Casa, mas a sua luta vai continuar. O convite é para que não saia da mão do senhor, e siga o exemplo da hierarquia na capoeira, que tem o mestre e contramestre, deixando pupilos e educadores. A sugestão é que o parlamentar continue sendo o protagonista de suas principais ações criadas e desenvolvidas no legislativo local.

O vereador João Manoel encerrou a solenidade destacando que as causas sociais do negro atingue a todos. "Quando falamos de direito de negro, o branco tem que entender nossa bandeira. Não queremos uma sociedade só de negros e sim de igualdade. Há que se resgatar o sonho e vivência de comunidade entre negros e brancos, referendando o pensamento de Luther King, na luta pela igualdade, que haja conviência. Não queremos ser melhores, e sim igual, sangue não tem cor, não existe sangue azul", disse.

História

No Brasil, o Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro. Foi criado em 2003 e instituído em âmbito nacional mediante a lei 12.519/2011, se tornando feriado em cerca de mil cidades em todo o país e nos estado de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro por completo.

Em estados que não aderiram à lei, a responsabilidade é do prefeito, que decide se haverá o feriado no município. A estimativa é de que em 18% das cidades do país, seja feriado neste dia. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Sendo assim, o Dia da Consciência Negra procura remeter à resistência do negro contra a escravidão, de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1549).

As diversas nações africanas não se conheciam como negros, e sim como Bantos, Haúças, Niams, Fulas, Kanembus, etc. Os primeiros africanos trazidos para o Brasil com escravos, aqui chegaram em 1532. A abolição do tráfico negreiro deu-se em 1850, pela lei Eusébio de Queiroz. Após a abolição formal da escravidão, no dia 13 de maio de 1888, a busca de "liberdade" dos negros jamais cessou.

O sentimento de discriminação sentido por todos os lados tornou o negro excluído da sociedade, marginalizado no mercado de trabalho. Essa exclusão foi aos poucos se diluindo. Mas, o negro optou por uma celebração simbólica dessa luta constante para sua libertação.

A criação de um dia comemorativo da Consciência Negra é uma forma de lembrar a importância de valorizar um povo que contribuiu para a formação da cultura brasileira. No dia 9 de janeiro de 2003, a lei federal 10.639 instituiu o Dia Nacional da Consciência Negra, no calendário escolar. O ensino da cultura afrobrasileira passou a fazer parte do currículo escolar em todo o país.

Nesse dia, diversas atividades e projetos para a semana da consciência negra são realizadas nas escolas de todo o país para comemorar a luta dos africanos.

Homenageados

THEREZA ALVES – cantora da era de ouro do rádio e comparada à Elizeth Cardoso e Ângela Maria, Thereza, aos 75 anos de idade traz ao palco toda sua experiência, talento, história e amor pela música vivida em 60 anos de carreira. Iniciou sua carreira em Piracicaba, na Rádio Difusora, durante 10 anos atuou na televisão em São Paulo, viajando semanalmente para a Capital, onde voltava correndo para não perder as aulas da faculdade, além de trazer em seu currículo inúmeras participações na rádio Bandeirantes, TV Globo e apresentações ao lado de Baden Powel, Jair Rodrigues, Leny Andrade, Ângela Maria dentre outras.

“Eu não sinto a idade, a música tira de mim a tristeza, a música me repõe, me preenche. O palco é minha benção”.

Tem circulado o estado com o show Pérola Negra, o repertório foi elaborado pela cantora em parceria com Marcos Moraes. Foram selecionadas músicas de diferentes gêneros como: samba, samba canção, maxixe, bossa nova e música romântica, todas ligadas diretamente à história de Thereza, e paralelamente à história da Rádio e da TV brasileira.

Um dos grandes atrativos do show são os arranjos, que deram nova roupagem à clássicos da MPB conhecidos do grande público, como: Aquarela do Brasil (Ary Baroso), Formosa (Baden Powel), a Cor do Pecado (Bororó) e Lábios que Beijei (J. Cascata), todos com muita originalidade e musicalidade.

Atuante na causa da cultura e principalmente cultura afro, não se cala em situações constrangedoras à população negra, não perde uma oportunidade de falar sobre o preconceito, ela tem a música como paixão de vida. Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis, possui escritório próprio, relata sempre que é possível vencer as dificuldades que sempre enfrentou e enfrenta por ser mulher negra, além de relatar várias passagens que ocorreram em sua vida por ter casado com Olívio Herler que é branco, por esta questão ela já passou por muitos espisódios.

MARCOS VINÍCIOS FARIAS – tem 28 anos de idade e 24 de capoeira, além de atuar como músico percussionista, produtor, dançarino, coreógrafo de Maculelê, Dança Afro, Dança do Fogo, Dança Guerreira e Puxada de Rede.

Toca há 10 anos,a tuando durante muito tempo no Reggae, e há quatro anos tem trabalhado com Elaine Teotônio, como percussionista e produtor cultural, à frente de vários projetos na cidade de Piracicaba, onde destaca-se o Afropira - o maior encontro Afro de Piracicaba – com 521 artistas envolvidos e atraindo na sua 3ª edição, 12 mil pessoas; e o dia Nacional do Samba, com os sambistas da cidade e participação de famosos como Caria, ex-grupo Sensação e Almir Guineto.

Como capoeirista: começou aos quatro anos no Cordão de Ouro, aos 11 anos, entrou no Grupo Guerreiros dos Palmares, tudo junto ao seu pai, e irmãos, que em 2002 fundaram o grupo Geacap (Grupo Estilo Angola Acrobático de Capoeira) - organização não governamental.

De 2005 a 2008 se formou em danças afro brasileira. Atuou como educador em diversos projetos sociais, a exemplo do CASE (Centro de Atedimento Sócio Educativo) e Fundação Casa, além de levar a capoeira à Programas de TV, como: Record, no programa Tudo é possível, comandado pela apresentadora Eliana, onde encontrou o RankBrasil – Livro dos Records, com o recorde “Amador com maior salto mortal de costas”, atingindo a marca de 2,10m.

Além de conseguir junto ao seu irmão, entrar no RankBrasil com o recorde “Maior Salto Mortal Amador em dupla”, chegando a altura de 1,80m. Participou no mesmo programa, porém com a apresentadora Ana Hickamann à frente, sendo que neste dia saltou a apresentadora. Também conquistou espaço no SBT, no “Qual é seu talento? “, onde conquistou o segundo lugar e no Programa “Cante se Puder”, onde saltou Jefferson, dos irmãos “Para Nossa Alegria”.

ADILSON ARAÚJO DE ABREU – 56 anos, brasileiro aposentado da Secretaria de Estado da Cultura, Especialista em História Sociedade e Cultura, pela FGV, ativista negro, mora em Piracicaba a 35 anos. Como presidente do Grupo de Cultura Afro, Obá di Xakaô realizou em 1988 o primeiro encontro da Consciência Negra de Piracicaba, no Clube 13 de Maio, é diretor de relações institucionais no Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Piracicaba – Conepir, e seu co-fundador palestrante, mestre de cerimônia, artesão e pesquisador.

Autor do livro de Personalidades “Consciência Negra em Movimento”, participa ativamente na interlocução entre Executivo, Legislativo e Judiciário, para a implantação de leis e projetos para que a população negra tenha seus direitos garantidos. Acredita que a sociedade negra precisa participar ativamente dos espaços de decisão nas diversas esferas de nossa cidade.

MARILENE DE ALMEIDA – professora desde 1995, formada pela Faculdade de Ciências e Letras de Tatuí – São Paulo, 49 anos de idade. No decorrer dos anos ministrou aulas em várias escolas estaduais dentro de sua formação, em Artes, coordenou oficinas no SESC, com o tema principal sobre construção de identidade através de oficinas de turbantes. Coordenou o Programa da Escola da Família, dentro da Diretoria de Ensino de Piracicaba, sendo organizadas exposições e projetos ligados às cultura africana.  Atualmente trabalha na escola estadual “Prof. Alcides Guidetti Zagatto”.

Seu projeto visa agregar valores culturais à temática africana, fazendo jus à aplicabilidade da lei 10.639/2003, alterada pela 11.645/208, que amplia o leque de referência dos alunos e empoderamento negro.

 



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Homenagem João Manoel

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