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22 DE JULHO DE 2015

Segurança alimentar é tema de audiência pública


Evento promovido por Dirceu discutiu a necessidade de uma política de segurança alimentar e nutricional que seja intersetorial e aberta à participação da sociedade.



EM PIRACICABA (SP)  

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Audiência pública, realizada nesta quarta-feira no salão nobre, discutiu segurança alimentar

Audiência pública, realizada nesta quarta-feira no salão nobre, discutiu segurança alimentar
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Marcos Gonçalves Jacinto, que ajudou a fundar o banco de alimentos de Caraguatatuba (SP)

Marcos Gonçalves Jacinto, que ajudou a fundar o banco de alimentos de Caraguatatuba (SP)
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"Não podemos ficar acomodados. Temos de nos preocupar com aquele que hoje está almoçando, mas não sabe como será a janta", salientou o padre José Aílton

"Não podemos ficar acomodados. Temos de nos preocupar com aquele que hoje está almoçando, mas não sabe como será a janta", salientou o padre José Aílton
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Francisco Ernesto Guastalli, que representou o Executivo piracicabano na audiência pública

Francisco Ernesto Guastalli, que representou o Executivo piracicabano na audiência pública
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Camilo Barioni, que representou o Executivo piracicabano na audiência pública

Camilo Barioni, que representou o Executivo piracicabano na audiência pública
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A professora Maria Rita Marques de Oliveira, do curso de Nutrição do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu

A professora Maria Rita Marques de Oliveira, do curso de Nutrição do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu
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Evento foi promovido pelo vereador Dirceu Alves da Silva

Evento foi promovido pelo vereador Dirceu Alves da Silva
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Audiência pública, realizada nesta quarta-feira no salão nobre, discutiu segurança alimentar

Audiência pública, realizada nesta quarta-feira no salão nobre, discutiu segurança alimentar
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Evento foi promovido pelo vereador Dirceu Alves da Silva

Evento foi promovido pelo vereador Dirceu Alves da Silva
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Audiência pública, realizada nesta quarta-feira no salão nobre, discutiu segurança alimentar

Audiência pública, realizada nesta quarta-feira no salão nobre, discutiu segurança alimentar
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Audiência pública, realizada nesta quarta-feira no salão nobre, discutiu segurança alimentar






A necessidade de uma política de segurança alimentar e nutricional que seja intersetorial e aberta à participação social foi defendida pela professora Maria Rita Marques de Oliveira, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (SP), em audiência pública realizada no salão nobre da Câmara na noite desta quarta-feira (22).

O debate foi promovido pelo vereador Dirceu Alves da Silva (PROS) e contou com a presença de Francisco Ernesto Guastalli e Camilo Barioni, representantes do Executivo piracicabano, e de Marcos Gonçalves Jacinto e do padre José Aílton Figueiredo, que ajudaram a fundar o banco de alimentos de Caraguatatuba (SP).

"Quando falamos em segurança alimentar, vai muito além do aspecto político, da execução, pura e simplesmente", disse o religioso, que cobrou ações efetivas do Poder Público. "Não podemos ficar acomodados. Essa é uma militância minha, não só como padre, mas pessoal. Temos de nos preocupar com aquele que hoje está almoçando, mas não sabe como será a janta."

Docente do curso de Nutrição do Instituto de Biociências da Unesp, Maria Rita frisou que ter uma alimentação adequada "é direito de todos". Ela mencionou a importância da legislação federal que, em 2006, criou o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, garantindo o acesso universal a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, "respeitando a cultura das pessoas e o meio ambiente".

Segundo a professora, para que a lei seja cumprida, é necessário garantir a participação da sociedade, por meio do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, e a intersetorialidade das ações a serem tomadas na área, as quais devem passar previamente pela análise de uma câmara composta por representantes de diferentes segmentos.

Maria Rita chamou a atenção para o fato de que ––embora o Brasil tenha, em setembro de 2014, saído do mapa da fome da ONU (Organização das Nações Unidas)–– 2% da população do país ainda vive essa situação. Tais pessoas, de acordo com a docente, são, em sua maior parte, indígenas e remanescentes de quilombolas.

Após traçar um panorama geral sobre o tema, a professora respondeu a perguntas feitas pelo público que compareceu à audiência pública. À frente da condução do debate, Dirceu destacou a abrangência do assunto. "É algo do qual precisamos nos inteirar. Trouxemos essa discussão a esta Casa para nos aprofundarmos nela", comentou.



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo Dirceu Alves

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