O aditamento ao contrato com a empresa Alive Serviços Médicos Ltda, para prestação de serviços especializados de atendimento médico está sendo questionado no requerimento 844/2022, aprovado em regime de urgência, na reunião ordinária da noite desta quinta-feira (1º).

De acordo com o vereador André Bandeira (PSDB), autor do requerimento, a Prefeitura publicou no Diário Oficial do Município de 25 de novembro de 2022 o aditamento ao contrato com empresa no valor de mais de seis milhões de reais (R$ 6.147.528,97) para início a partir de 16 de novembro.

No entanto, o termo aditivo é referente ao contrato inicial no valor de mais de 4 milhões de reais (R$ 4.518.996,00) datado em 17 de novembro de 2021, pelo prazo de 12 meses.

No requerimento, o vereador solicita cópia dos contratos de prestação de serviços da Empresa Alive Saúde Serviços Médicos, pede informações sobre o valor de cada contrato e questiona qual a justificativa para o aditamento e o motivo de o valor ser acima da reposição inflacionária.

A propositura também questiona se após o aditamento houve aumento da prestação de serviços, pede o detalhamento dos serviços prestados pela empresa e a quantidade de contratos firmados com a prefeitura.

“A saúde no município é um problema ainda bastante delicado, onde a população vem sofrendo muito com a ausência de atendimentos em parte das especialidades que deveriam atender a demanda existente, principalmente para a população que vive em vulnerabilidade social, não podendo recorrer aos serviços médicos oferecidos por operadoras de planos de saúde”, afirmou Bandeira.

Na justificativa de voto, durante a reunião ordinária desta quinta (1º), a vereadora Rai de Almeida (PT) afirmou que chegou até ela a informação de que quando há falta de médico não há substituição por outro profissional. Para ela, seria pertinente também questionar quando se dá o chamamento de um médico quando outro profissional se ausenta. “Isso vem a calhar com as discussões que nós temos feito nesta Câmara, mas também uma cobrança por parte da sociedade da ausência de médicos na nossa cidade”, concluiu.